junho 30, 2012

Cat Street: Episódio 1

*Para os novatos, um link útil de introdução à série aqui e aqui (em inglês). 

Primeiro episódio em geral é o maior lenga-lenga, ou então é uma confusão só, pois no final das contas, ele existe para que sejamos apresentados aos personagens e seu universo particular.
No caso de Cat Street põe universo particular nisso.





RECAP EPISÓDIO 1: 奇跡の出逢い (Um encontro milagroso)

Chegamos no meio de uma apresentação de um musical infantil. A fofa protagonista arranca aplausos da plateia enquanto sua substituta (ou pelo menos assim me parece) assiste dos bastidores. Quando chega sua vez de subir ao pouco, ela trava. Sussurros. Choro. E tampa os ouvidos para não ter que ouvir nada.


Corta para Aoyama Keito (Tanimura Mitsuki) acordando em seu quarto, perdida no tempo e no espaço. Ela não é uma pessoa muito sociável e sua relação com os outros membros de sua família não é das melhores. Sua irmã inclusive nem diz que tem uma irmã mais velha para as amigas.

Aoyama sai de casa para ficar sozinha e logo tem sua tranquilidade interrompida por um garoto, seu antigo colega de classe, Harasawa Taiyou (Ishiguro Hideo). Como Aoyama não vai à escola desde um certo incidente, eles não se viam há tempos, mas para ela, ele continua sendo uma pessoa insistente. Ao olhar uma revista em uma loja de conveniência, Aoyama se depara com uma foto, nela vemos a mesma garota do musical infantil que arranca aplausos. De repente ela vai embora e deixa Harawasa para trás.


Em seguida estamos em uma sessão de fotos. Sonoda Nako (Takabe Ai) está no estúdio sendo paparicada durante o intervalo e folheia a mesma revista que Aoyama. A pequena garota do musical Sunny Days é ela. Em Sunny eram duas as protagonistas e Sonoda diz não se lembrar de quem era a outra garota.


Os pais de Aoyama, Ryoichi (Takahashi George) e Yumiko (Kaku Shikako) conversam sobre o comportamento introspectivo da filha, culpando um ao outro pelo mesmo e de repente são interrompidos pela filha mais nova, que já está cansada de ver seus pais brigando pela irmã, que para ela é uma causa perdida.


Aoyama está agora sozinha em um restaurante/lanchonete observando uma mãe ralhar com a filha e acaba lembrando de si mesma, anos antes tendo uma conversa similar com sua mãe. Em sua lembrança vemos seu teste para o papel de Sunny, os primeiros ensaios e como começou sua amizade com Sonoda Nako.



De volta ao presente, Aoyama irritada pela lembrança, derrama sua bebida em cima da mesma mulher que está ralhando com a filha enquanto um homem no canto assiste à tudo. Este homem (Namase Katsuhisa) a segue e se apresenta como um diretor de uma escola especial e a convida para uma visita.


O lugar se chama El Liston; italiano para caminho para passear. Como uma escola livre, seus alunos são na verdade alunos de outras escolas que foram molestados (bullying) de alguma forma. Lá eles fazem apenas as atividades que quiserem. Aoyama observa nas salas vários exemplos de como a instituição realmente funciona. Logo ela conhece Suzuki Gota (Kimura Ryo), apaixonado por dança de rua, mas que tem um problema de fala (disfemia – gagueira) e só diz aquilo que considera estritamente necessário.


Noutro dia, pensando nos velhos tempos da escola, Aoyama resolve visitar seu antigo colega Harasawa e com a ajuda de suas palavras de incentivo ela volta a El Liston e conhece a doce Noda Momiji (Kurokawa Tomoka) que faz o estilo Lolita fofa, costura e desenha os próprios modelitos e por causa deles sofreu perseguição na escola.

Elas começam a conversar e são interrompidas pelo rude Mine Koichi (Katsuji Ryo), que logo vai falando sobre o passado que Aoyama tanto deseja esquecer; ter sido uma atriz mirim talentosa que sofreu um bloqueio durante a apresentação de Sunny Days.


Aoyama sai correndo abalada por ter sido lembrada do incidente. Mais uma vez lembrando, descobrimos que na verdade Sonoda se fingiu de amiga de Aoyama a fim de que ela a ajudasse nas apresentações e acabasse se tornando a estrela do musical. Isso deixa uma marca tão profunda em Aoyama que no momento em que deve subir ao palco, ela não consegue atuar.


Eu sinceramente quero esganar essa Nako desgraçada! Como ela pôde fazer isso?

Revivendo os mesmos sentimentos, Aoyama congela no meio da rua, imitando os mesmos gestos que fez naquele dia e pensa: 
Naquele dia; aquela escuridão na qual eu caí continua existindo até agora.


♪Planetarium – Ikimono-Gakari♫

Segue as imagens do próximo capítulo...

COMENTÁRIOS

Como este live-action é feito de apenas seis episódios, eles não ficaram enrolando para mostrar o que estava por trás do problema de Aoyama e isso eu agradeço, pois se tem algo que pode me fazer correr para longe de um dorama são essas rodeios que eles ficam dando ao invés de mostrarem logo o que está acontecendo.

Gosto muito dessas voltas ao passado, pois diferente de outros programas (cofTHEVAMPIREDIARIEScof) elas não existem apenas como um acessório, que você coloca para valorizar, ou seja, algo bonito para se olhar e não notar que o roteiro está horrível; desculpe fãs de TVD, eu sei que a verdade dói.

Mas para mim, quem brilhou mesmo até agora foi Miyama Karen que faz a Aoyama quando criança. Ela é realmente uma excelente atriz-mirim, transporta bem as emoções de uma pessoa traída, uma pessoa que, aliás, nunca teve amigos e a primeira vez que pensa ter um, acaba sendo usada.


Gosto como os japoneses são francos em mostrarem desvios de caráter que às vezes possuímos e não conseguimos nos livrar – já ouvi comentários ofensivos a respeito disso e sempre me pergunto, por que somos tão hipócritas e não confessamos que na nossa grade de programação (brasileira, aberta) são raras às vezes na qual a realidade é mostrada como ela é.

Enfim, quem mais aí acha que vai se cansar de ouvir Ikimono-Gakari todo fim de episódio?

P.S.: Para quem estranha porque estou chamando os personagens pelo sobrenome, eu normalmente faço isso, não é necessariamente porque estou recapitulando um dorama japonês. Aliás, pretendo manter assim até que os personagens comecem a se chamar pelos primeiros nomes, ok?

2 comentários:

  1. olha só!! abandonou o outro blog mesmo u.u
    daí eu resolvi dar uma aparecida aqui, e ele está... ATUALIZADISSIMO HAUSHASUA
    post acabou de sair do forno haha

    olha... vou confessar que não me interessei muito pela série! não sei, nunca fui ligado aos produtos orientais no geral, embora alguns façam parte da minha infancia
    eu li o texto de introdução que vc recomendou, achei até que a história tem um argumento bacana, mas não me despertou aquele interesse (me entende, né? haushaus)

    de qqr forma, vou passar esse link pra uns amigos que AMAM essas orientalidades xD
    tem um que só ouve música japonesa, acredita? não consigo conversar com ele de música D:

    bjs
    songsweetsong.blogspot.com

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    1. Por mais que o enredo seja interessante, ás vezes a gente simplesmente não é fisgado mesmo. Eu tinha tudo para gostar de Jogos Vorazes, mas até agora... nada.

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