novembro 23, 2012

Trailer do filme City of Bones finalmente diz à que veio "Os Instrumentos Mortais"

Oh, já posso morder minha língua? Eu bem me lembro que quando descobri que a série The Mortal Instruments, em português Os Instrumentos Mortais, estava sendo adaptada para os cinemas eu torci o nariz, como quem diz, "aff, mais um romance-sobrenatural-juvenil-wannabe". E isso porque eu li os livros – nem me perguntem o que pensei sobre o-ainda-por-ler Jogos Vorazes.

E cheguei a conclusão de que ou faz muito tempo que os li, ou não li com 100% de atenção pois o que vi no trailer de pouco mais de 1 minuto e meio definitivamente não é o que eu imaginava que isso seria. 



O trailer é um bom resumo do que acontece no primeiro volume da série (no qual o filme se baseia). Clary Fray (Lily Collins) e seu BFF Simon Lewis (Robert Sheehan) vão a uma boate se divertir, mas Clary acaba testemunhando um terrível assassinato – cometido por outros três adolescentes com tatuagens e roupas estranhas. Para o azar da garota somente ela pode vê-los.


Ela então descobre que os adolescentes são parte de uma sociedade secreta que protege o mundo de todas as criaturas sobrenaturais existentes e que eles podem ficar invisíveis para as os mundanos – pessoas do mundo humano, o que automaticamente não a classifica como um. Mais tarde Clary descobre que não só ela, mas sua mãe também fazem parte dessa sociedade, os Caçadores de Sombras, criaturas meio humanas meio anjo, que protegem esse mundo e tentam manter o balanço entre o bem e o mal.

Como diria Jace (Jamie Campbell Bower): “Bem vindo à Cidade dos Ossos”.

O que mais me deixou surpresa foi a qualidade com a qual esse universo paralelo foi transportado para a Nova Iorque contemporânea que conhecemos. Estou cansada de cidadezinhas esquecidas no meio do nada.

Uma das melhores coisas a respeito dessa série é que sua escritora criou uma excelente fantasia urbana, que mesmo bebendo de todas as fontes já existentes sobre o sobrenatural, criou sua própria mitologia e dentro dela conseguiu desenvolver um conceito bacana para a sua própria existência e não simplesmente “hei, meu vampiro brilha feito purpurina no sol porque eu achei que ficaria bonito”. PFTTT. Existe lógica no enredo, o que torna os acontecimentos mais sólidos.

Mesmo que pareça que os garotos apenas queriam brincar e fizeram tatuagens com caneta Pilot®. Mas essa cena redimiu à todos:


E devo dizer uma coisa, se eu tivesse prestado mais atenção a quem estava por trás do projeto, jamais teria duvidado do produto final. O filme vem sendo produzido pela Sony Pictures/Screen Gems que também é responsável pelas franquias mais-do-que-altamente-fodásticas Resident Evil – junto com a Constantin Film, que foi quem mais apostou no projeto de TMI – e Anjos da Noite (Underworld) – o que significa que além de mim Mr. Miyagi também vai querer assistir ao filme. Urgh, justo agora que achávamos que não íamos mais nos empolgar com nenhuma franquia!

Esperem pelos nossos comentários totalmente escandalosos sobre a cena dos vampiros.


E, aliás, porque Jonathan Rhys Meyers (The Tudors) está com trancinhas no cabelo? Moda hippie talvez?


Em tempo: Os Instrumentos Mortais conta até o momento com quatro volumes publicados no Brasil pela Galera Record e cinco nos EUA dos seis prometidos pela autora Cassandra Clare. The Mortal Instruments: City of Bones – ou Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos (aff, detesto filme com nome gigante) está sob a direção de Harald Zwart (Karatê Kid – o remake com Jackie Chan) e com estreia oficial nos cinemas americanos em agosto, 2013. Para o Brasil só no inicio de setembro.

Fonte: Mtv Movies Blog; Cinema com Rapadura; YouTube/Sony Pictures

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