janeiro 28, 2013

Innocent Love: Episódio 1

Estamos acostumados a proferir que o passado nos condena e volta e meia vem nos assombrar, mas em Innocent Love, parece que o passado é sempre presente e meio que já está lá no futuro. O complicado nisso tudo (fora a parte do passado grudento) é que estamos constantemente questionando nossos personagens, por serem todos tão cheios de segredos e expressões duvidosas.

RECAP EPISÓDIO 1 - 残酷な運命と闘う…新しい私の始まり… (Depois de lutar contra o cruel destino... meu novo começo...)

♪Itsukushimi Fukaki♫

2001. Véspera de Natal. A canção natalina citada acima toca enquanto bombeiros tentam apagar o incêndio de uma casa. De lá, um rapaz sai correndo com uma menina no colo. A garota pergunta por sua mãe – um close rápido no crucifixo em seu pescoço - e sem receber resposta tenta voltar para a casa em chamas e é impedida pelo rapaz. A casa vai desabando em meio a gritos e símbolos do natal sendo destruídos.


Ao fundo uma voz narra, enquanto o único som que permanece é a música natalina. A narradora conversa com seu irmão mais velho.

A imagem escurece e quando voltamos acompanhamos Akiyama Kanon (Horikita Maki) chegando ao trabalho de bicicleta, um rápido close em seu cordão nos diz que ela é a mesma garota do incêndio. Agora uma moça educada e trabalhadora, morando sozinha em um pequeno quarto que contém apenas o básico.


No dia seguinte ao chegar ao trabalho sua chefa lhe avisa que no mês seguinte ela estará dispensada. Enquanto arruma os materiais do lado de fora ela escuta a conversa entre sua chefa e um freguês assíduo – ele está contando sobre o irmão mais velho de Kanon, que está preso por ter matado os pais, motivo pelo qual ela foi demitida.


Kanon vai até a prisão visitar o irmão, Akiyama Yoji (Fukushi Seiji) e apesar de seus modos secos ele parece feliz em vê-la. Os dois conversam e ela fala que tentará mais uma vez libertá-lo sob custódia já que as acusações são falsas, mas ele parece ter pedido as esperanças. Ela apenas diz que irá se esforçar e coloca sua mão no vidro esperando que ele faça o mesmo.


O que o irmão não sabe é que Kanon resolveu ir embora da cidade em direção à Yokohama, cansada de ser julgada pelo seu passado e sem nada que possa prendê-la – e justamente por isso não disse nada ao irmão, achando que ele pensaria que ela o estava abandonando.

Abertura! L.I.N.D.A.! Me lembrou um pouco Last Friends (duhh).

Estamos agora em Dezembro de 2007. Kanon está no seu primeiro dia de trabalho em uma agência de limpeza doméstica, mas usando outro nome. Ela ainda vive sozinha em um pequeno quarto.

Em uma igreja, um homem conserta um órgão. Logo em seguida entra uma mulher que sorri ao vê-lo. Pouco depois várias crianças entram correndo em sua direção e junto com ele cantam a mesma canção natalina que ouvíamos durante a cena do incêndio. Oh não, não me diga que essa música vai tocar durante o drama inteiro? *medo*


Nagasaki Junya (Kitagawa Yujin), o pianista, parece não reparar que as garotinhas tem uma queda por ele e logo é chamado a atenção por Sakurai Mizuki (Kashii Yu). Ela pergunta se ele pretende voltar a compor e ele brinca dizendo que se voltasse seria muito famoso e isso incomodaria Kiyoka. Mizuki parece não gostar da resposta. Oof, ela tem uma paixonite.


De noite, Nagasaki está tocando em um piano bar. Entra Segawa Subaru (Narimiya Hiroki - AHHHH, o meu Morita-san do S2). Os dois sentam para conversar e Nagasaki lhe conta seus planos para surpreender a tal Kiyoka no Natal. O amigo o convida para um cruzeiro na noite de Natal, lhe dizendo que deveria descansar e se preocupar menos com Kiyoka. Sou só eu, ou parece que o Nagasaki é meio obsessivo com a Kiyoka? Em seguida ele chega em casa com uma árvore natalina, chama por Kiyoka, abre com chave uma porta e entra, enquanto ficamos do lado de fora. Hum, a Kiyoka estava presa? Por que, ela morde?


Kanon prega diversas fotos que ela tirou pelo celular em um quadro de cortiça que tem em seu quarto, todas com pessoas felizes. No dia seguinte ela e sua colega de trabalho chegam a uma casa e a senhora avisa que esta é a residência de um músico e que há um dos quartos da casa que elas não podem entrar de jeito nenhum. Enquanto limpa ela encontra um álbum de fotografia que vai desde a infância até a idade adulta de Nagasaki. Uma foto dele sorrindo está solta e cai. Ela pega e vai colocar no bolso no momento exato que ele chega e percebe que há algo de estranho. Ao ser pressionada ela confessa que iria levar porque gosta de fotos com pessoas sorrindo, pois assim aquele momento de felicidade dura para sempre.


Ele parece acreditar e diz que não poderá lhe dar a foto que ela pegou, mas no lugar tira uma foto com ela. Fofo. E a imagem dos dois vai parar no quadro de Akiyama. Mais uma vez ela narra seus dias para o irmão - na verdade o que ouvimos é o que ela escreve nas cartas que lhe envia.

O tempo passa e novamente é véspera de Natal. Durante o trabalho, Kanon pega sua colega mexendo em um dinheiro, mas a senhora lhe implora que não fale nada – seu pai está doente e ela não pode perder o emprego. Ao chegarem ao escritório um repórter espera por Akiyama e sua chefa já sabe qual é seu verdadeiro nome.


Ikeda Jirou (Toyohara Kosuke), o repórter, lhe pergunta sobre a morte de seus pais e seu irmão. Ela acha que ele pensa que seu irmão é culpado, mas ele diz que não. Ikeda fala sobre uma suposta discussão entre pai e filho e Akiyama apesar de não reagir muito bem, responde a pergunta dizendo que seu irmão é um rapaz gentil e sua última lembrança daquele Natal, é a de uma família feliz.


Ao voltar ao escritório, sua chefa a chama para uma conversa. Uma cliente ligou a respeito de um dinheiro que sumiu e na maior cara dura, Iwata, a colega de trabalho mão-leve, lhe acusa do roubo! E ela é demitida, não só pela clara acusação da colega, mas também por seu passado.


Na volta para casa, Akiyama para na Igreja que Nagasaki voluntaria e (mais uma vez) a canção de natal いつくしみ深き (Itsukushimi Fukaki) toca.

Na verdade ela vai visitar o irmão e leva seu presente de Natal, que ele decide abrir só depois. A essa altura ele já sabe que ela se mudou e ela comenta sobre a cidade. Quando a visita está para acabar, ela arruma coragem e lhe conta que está gostando de alguém e ele diz que é algo bom.

♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Próxima coisa que vemos é Akiyama aparecendo com um presente na frente da casa de Nagasaki. Nesse momento ele está se despedindo das crianças do coral, enquanto Sakurai Mizuki e o padre comentam sobre ele estar sempre rejeitando-a por causa de Kiyoka.



A neve começa a cair e vemos Segawa Subaru em seu barco esperando por Nagasaki. De volta a prisão juvenil, onii-chan relembra o que a irmã lhe disse e num ataque de fúria, esparrama objetos, inclusive seu presente (um terço) e arruma briga com os outros detentos.


Entrecortamos as cenas desses personagens: Nagasaki surpreendendo Kiyoka, Segawa esperando, Sakurai rezando, Akiyama andando pelas ruas e seu irmão sendo contido pelos guardas – tudo isso com a seguinte narração:
“Onii-chan, esta noite é Natal. Esta noite eu quero rezar pela felicidade de todos. Eu rezo para que mesmo as pessoas que eu nunca conheci sejam felizes. Eu rezo para que você seja feliz, onii-chan. Eu rezo para que aquela pessoa seja feliz”.
Voltamos para Nagasaki conversando com Kiyoka dentro do quarto e pela primeira vez descobrimos o que está acontecendo aqui. Toono Kiyoka (Uchida Yuki) é uma mulher em coma. E de alguma forma eu acho essa cena super sinistra.

Eu rezo para que todos, e também meu futuro ‘eu’, sejam felizes”.
OPINIÃO FINAL

Eu realmente não sabia muito bem o que esperar de Innocent Love (イノセント・ラヴ), desde que comecei a assisti-lo só porque eu vivia adiando e estava entediada até as escamas do cabelo. Depois que chequei as credenciais – mesmo time por trás de Last Friends – algumas coisas começaram a fazer sentido. É um drama com uma imagem bonita, com cenários e locações com um quê de simplicidade e pouca ostentação e gosto disso, combina com o tom melodramático do Natal e principalmente com a trilha instrumental, que já deu o ar de sua graça.

Em relação ao enredo, até onde posso ver temos um drama padrão com uma mocinha coitadinha e inocente que provavelmente vai comer o pão que o diabo amassou para conseguir sua felicidade – ao lado de seu amor, é claro.

Isso sem contar que ela já sofre o bastante com o seu passado voltando para atormentá-la. Minha única ressalva nessa parte é que apesar de Akiyama irmã ter veemência ao defender a inocência do irmão, quando é ela quem sofre algum tipo de discriminação por causa do crime que seu irmão está pagando, ela sofre calada como quem admite que é culpada.


Ou estou lendo demais onde não há nada, ou talvez Akiyama irmã se sinta culpada – ou por não conseguir ajudar o irmão, ou porque ele está pagando por um crime que ela cometeu.

Ainda sobre Akiyama, o irmão dessa vez, qual o seu problema amigo? É eu entendo que estar em uma prisão não seja nada agradável, mas será que você não merece mesmo? Durante as conversas com a irmã ele sempre parece estar a ponto de contradizê-la e ele parece MUITO suspeito, mas e se não for só isso?


Ah, eu quero saber! E porque a revolta com a irmã gostando de alguém? Ciúme fraternal apenas? Viu o que eu disse; MUITO SUSPEITO.


Outro suspeitíssimo é Segawa Subaru. Ele definitivamente tem algo contra Kiyoka, e nem dá para culpá-lo se pelo que bem entendi, Nagasaki é totalmente devotado à ela e ele provavelmente está preocupado com o amigo, afinal vai que ela morre? Eu já posso até imaginar o desespero de Nagasaki.

Coitadinho, esse vai sofrer mesmo. Prevejo litros de lágrimas, o que é uma pena para alguém que tem um sorriso tão bonito.


Fonte: DramaFans

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE E/OU RECLAME