fevereiro 11, 2013

Innocent Love: Episódio 3

Amar alguém nem sempre é sinônimo de felicidade, principalmente se estamos falando de Dramaland. Este episódio nos ensina que apesar de já termos aprendido que o amor é tudo de bom, ele pode ser tudo isso mesmo só que ao contrário, principalmente se esse dito amor só nos entristece. Mas pelo menos aqui, há uma mão amiga para nos consolar.

RECAP EPISÓDIO 3 - 引き裂かれた絆 (Laços rompidos)

Dias depois de ter o coração partido, Kanon volta a trabalhar normalmente para Junya, arrumando a casa. Ela encontra novamente a mesma foto solta dele e resolve colocá-la direito no álbum, e ao folheá-lo nota as diversas fotos onde ele e Kiyoka aparecem.


Deixa para a narração.
“Onii-chan, naquele exato momento eu soube imediatamente, que aquela que fez com que ele, o garoto solitário que perdeu a família, risse alegremente de coração pela primeira vez, foi ela, a garota com o sorriso magnífico.”
Na próxima cena encontramos um médico conversando com Junya e Subaru a respeito do estado de saúde de Kyoka – que não mudou (atividade cerebral baixa). E ele tira todas as esperanças de Junya ao dizer que as mudanças na expressão facial dela, podem ser reações do inconsciente e não uma melhora do estado de saúde da paciente.

No trabalho na igreja, ele parece distante e os comentários preocupados do Padre Yoshimichi (Naitou Takashi) não ajudam em nada. Mizuki que também percebe seu baixo-astral pergunta se por acaso o estado de saúde de Kiyoka piorou. Junya diz que ele continua o mesmo, muito embora ela esteja sorrindo e ele continue achando que isso é uma prova de que ela ainda está naquele corpo. Ao ouvir isso Mizuki para com um olhar duro e some sem que ele perceba aonde ela foi.


Kanon está se arrumando para ir embora quando vários ruídos vindos do quarto proibido lhe chamam a atenção. Ela chega bem próximo de abrir a porta, mas antes que consiga girar a maçaneta, Junya chega em casa, embora não pareça notar nada de suspeito. Kanon vai embora e segundos depois ele é surpreendido pelo sinal de alerta do aparelho de Kiyoka. Ao entrar no quarto ele se depara com o tubo de respiração solto, e o aparelho indicando braquicardia. Imediatamente o rapaz faz respiração manual e grita o nome de Kiyoka sem parar.


Enquanto isso vemos Mizuki andando na rua como se fosse a dona, esbarrando em todos que passam, olhando fixamente com um olhar frio. Oh, não me diga que...


No dia seguinte Junya expõe suas preocupações para Subaru sobre a noite anterior. Apesar de ter pensado que Kanon pudesse ter algo a ver com o ocorrido, ele parece mais propenso a pensar que foi a própria Kiyoka quem o fez já que ele tem motivos para acreditar que ela tivesse tentando se suicidar. E finalmente descobrimos como ela ficou nesse estado.

No dia anterior a seu casamento com Junya, Kiyoka tomou altas doses de um medicamento para dormir, mas segundo o médico não parecera como se fosse um suicídio, mas sim um erro de dosagem para evitar ansiedade. Subaru também tenta tirar essa ideia da cabeça do amigo mostrando inclusive o rosto de Kiyoka através do recém-instalado sistema de segurança (acessado via celular/internet).


Ao mesmo tempo Mizuki aparece de joelhos na igreja. Provavelmente pedindo perdão por quase ter matado alguém. Ok, essa garota tem problemas.

Corta para Kanon pedindo a um senhor que, por favor, contrate seu irmão, ou ele não poderá ser liberado em condicional. E de tanto insistir ela consegue que ele se comprometa a dar a vaga a Yoji. Ela narra seu feito para o irmão na carta que escreve e vemos cenas dela se preparando para recebê-lo.

Dias depois, ela recebe uma ligação do dono da mecânica avisando que ela pode esquecer sobre a vaga, pois a esposa dele não deseja ter um ex-presidiário no mesmo centímetro quadrado que o dela. O que leva Kanon a conversar com o agente da condicional de seu irmão, mas nada feito: para ser solto, Yoji precisa mostrar garantias de que pode se sustentar, mas então a irmã resolve que vendendo as terras que tem em Nagano – o terreno da casa incendiada – ela poderá ajudá-lo.

Chegando a casa de Junya, para começar seus afazeres, ele pede que ela não faça nada, pois ele a está dispensando do serviço e lhe entrega o valor pelos serviços prestados. Imediatamente Kanon supõe que Junya tenha descoberto seu passado e a esteja dispensando pelos mesmos motivos que as outras pessoas fizeram. É de dar pena quando ela diz “eu sabia”, como quem diz “era bom demais para ser verdade”.


Chegando em casa, ela nota o repórter Ikeda esperando. Mais uma vez ele faz uma rodada de perguntas sobre a infância dos irmãos, meio que insinuando erros no comportamento de Yoji fazendo-a defendê-lo. Eles tentam conversar sobre aquele último Natal, mas Kanon fica visivelmente abalada pelo esforço que faz para se lembrar de tudo e uma cena na cabeça da garota em particular chama a atenção: ela criança tem seu quarto invadido por um homem mais velho que lhe arranca os lençóis e a agarra pelo pulso. ARGHHH, eu nem quero pensar no que estou pensando que isso significa.


E pela primeira vez o jornalista parece preocupado com o que vê. Kanon vai visitar Yoji como de costume e o avisa sobre o fracasso no plano de lhe conseguir emprego. Logo ela está lhe contando sobre essas imagens do passado que ela tenta lembrar, mas não consegue e prontamente o irmão, visivelmente angustiado, lhe pergunta se esteve falando com o tal jornalista e lhe dizendo para não mais vê-lo, pois tudo o que ele quer é se aproveitar da situação. A irmã rebate dizendo que ele pretende ajudá-lo ao que Yoji lhe diz que pouco se importa que ele seja considerado inocente se o que importa é que Kanon acredite que ele é inocente.

Os dois vão parar no assunto da paixonite de Kanon e ela diz que não deu certo. O irmão tenta algumas palavras de conforto só para ter a irmã subitamente explodindo com ele e o culpando por todas essas situações desconfortáveis, para dizer o mínimo, pelas quais ela tem passado. As palavras mal saem de sua boca e ela percebe que não deveria ter dito nada, mas tarde demais, o estrago já está feito.


Posso dar um cascudo nos dois e depois um abraço? Eles merecem ambos.

De volta a casa de Junya, ele, Subaru e o médico estão reunidos. Ele estará viajando por alguns dias e Subaru foi tomar conta de Kiyoka, que como sempre parece enviar ondas de ódio na direção da acamada.

Passando por ali perto, Kanon vê Subaru se despedir do médico e imagina que possa haver algo de errado com Junya. Voltamos com Subaru para dentro da casa, que entra no quarto de Kiyoka com um olhar alucinado. Ou algo do gênero. É difícil dizer.


Enquanto esperam pelo ônibus de viagem, Mizuki confessa a Junya que desejou a morte de Kiyoka, por vê-lo sofrendo por causa dela e que todos os seus amigos deveriam se sentir assim. Ela mal termina de dizer isso e se afasta. Logo depois, Junya se levanta e seu celular cai. Ele o pega de volta e resolve dar uma checada em Kiyoka. Acontece que a câmera está desligada, o que coloca o rapaz em estado de alerta máximo e o faz voltar para casa imediatamente.


Kanon ainda do lado de fora, observa Subaru ir embora e meros segundos depois o sinal de alerta do aparelho de Kiyoka começa a soar. Contra toda noção de bom senso, Kanon entra na casa e no quarto proibido assustando-se com a cena da mulher acamada com o tubo de respiração solto. Ela recoloca a peça no lugar e aperta insistentemente o botão de ligar na esperança de impedir alguma desgraça.


De repente ela é interrompida por Subaru que lhe diz para sumir e fingir que não viu nada. Mas deduzindo que a moça inerte seja importante para Junya, ela não arreda pé e tenta mais uma vez fazer algo, quando o alarme do aparelho volta a soar indicando diminuição dos batimentos. Ela luta com Subaru e é derrubada. Nesse instante Junya surge e só para piorar o alarme indica que o coração parou de bater, o que faz Junya gritar com Kiyoka em pânico.


E por um milagre (dos Deuses da Dramaland) o coração dela volta a bater. Depois do alivio Junya se volta para Kanon que sai correndo. Ele se vira para segui-la, mas Subaru o surpreende ao dizer que foi ele quem tentou matar Kiyoka, pois assim ela não continuaria a arruinar a vida do amigo.


♪Eternally –PIANO VERSION- - Kanno Yugo♫

Ao invés de ir embora, Kanon foi parar em uma espécie de praça, ali próximo e Junya a alcança para desculpar-se. Ele explica que Kiyoka é sua noiva e que apesar de todos já terem desistido dela, ele não consegue fazer o mesmo, pois de qualquer forma ele não conseguiria viver sem ela. Tocada pelas palavras do rapaz, Kanon se aproxima, lhe toma a mão e diz que vai rezar pelos dois, para que ela volte à consciência.


Tanto Subaru quanto Junya choram pelo acontecido. No dia seguinte, Kanon vai fazer a limpeza e se surpreende ao encontrar o quarto proibido com as portas abertas e sorri ao notar que Junya parece feliz ao entregar a Kiyoka suas flores preferidas, lírios Casablanca. De tão grato que se sente por todo o acontecido, ele promete indicá-la para um emprego como garçonete. Ela agradece feliz. E Kiyoka sorri. *calafrio*


Á noite Kanon recebe o telefone do agente da condicional avisando que Yoji será solto e como uma boa irmã, ela vai até Nagano esperar pelo irmão. Enquanto esperam pelo trem, sem que Kanon perceba, Yoji telefona para o repórter Ikeda e ameaça matá-lo se ele não se afastar de sua irmã. OWWW, hei, como é? O.o


♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Chegamos a parte dos entrecortes. Cena 1: Kanon preparando o jantar. Cena 2: Junya tocando para o coro da Igreja durante a missa.
Onii-chan. Naquele dia eu rezei. Para que aquele que amo esteja sempre sorrindo. Por favor, Deus, não tire de mim esta pequena alegria.”
Close em um panfleto no chão: ‘indicação para se chegar a igreja católica de Yokohama’. O som vai embora. Voltamos para Junya. A câmera se afasta e percebemos que onii-chan está sentado no primeiro banco com um olhar sinistro em direção ao músico. WAHHHHHHHHHHH!



OPINIÃO FINAL

WAHHHHH! Eu sabia, eu sabia, eu sabia! Ok, vamos ao que eu sabia e o que aprendi, bem agorinha.


Subaru definitivamente ODEIA Kiyoka. E ele sente que tem razões para isso – e não estou somando aqui o fato de que Subaru gosta-gosta de Junya. Tem algo que Subaru sabe a respeito de Kiyoka que o faz ser contra o relacionamento dos dois. Hum, estou sentindo cheiro de “vaca traidora” no ar?

Seja lá qual for o motivo, Subaru não tinha o direito de tentar matar Kiyoka. Mizuki menos ainda. O que prova claramente que Junya tem um azar dos diabos, se as pessoas que ele mais ama estão mortas ou semi-mortas e as pessoas que o amam, mas que não são correspondidas partilham da solução “se não é meu, não é de mais ninguém”. Excetuando a coitada da Kanon, que é lerda demais para isso.



Outros que não tem muita noção de onde amor começa e crime termina são os irmãos Akiyama. Yoji já dava sinais de que escondia alguma coisa e sua clara declaração de guerra ao repórter Ikeda só faz com que as possibilidades dele ter mesmo matado seus pais aumentem. Mas enquanto Yoji extrapola os limites com determinação, Kanon os ultrapassa meio que sem perceber. Todos os momentos dos episódios anteriores em que ela seguia Junya para cima e para baixo foram desconcertantes e esquisitos, mas nada supera o fato dela achar que entrar na casa do rapaz a qualquer hora do dia é justificável, afinal alguém estava sendo potencialmente assassinado. Mas tenta explicar isso para o policial quando você for presa por invasão à domicilio!

E falando em Kanon, o que há de errado com o sorriso de Horikita Maki? Não consigo decidir se ela está com dor ou se aplicou botox e está com dificuldade de mexer a boca. Seja qual for o caso Horikita deveria encontrar uma forma mais leve de demonstrar reações, pois ela tem uma tendência a errar na mão vez em quando.


Kitagawa Yujin é outro também, mas diferentemente de Horikita, ele tem pecado por falta e não por excesso. Na cena de quase-morte de Kiyoka, seu desespero não foi tão convincente quanto deveria ser e sua surpresa/choque/incredulidade ao descobrir o ato de Subaru também deixou a desejar. Felizmente na cena seguinte (revelação franca à Kanon na praça) ele parece ter se encontrado e o momento no qual ele baixa a cabeça, derrotado e drenado dos acontecimentos do dia, só fazem somar à suas lagrimas e a dor. Muito bem, pelo menos um acerto, não é?


E antes que eu me esqueça: Tentar matar alguém, entrar na casa dos outros sem permissão, perseguir pessoas, ameaçar de morte: tudo isso é crime. C-R-I-M-E! Tenho até que soletrar caramba!

Fonte: DramaFans

POSTS RELACIONADOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE E/OU RECLAME