fevereiro 28, 2013

Innocent Love: Episódio 5

O problema dos segredos é que para mantê-los você acaba tendo que mentir em algum momento. E para manter a mentira você mente novamente, e outra vez e outra. E claro, como estamos na Dramaland, isso também significa mais noble idiocy. Bem vindos à parte desnecessária do drama! 


RECAP EPISÓDIO 5 - 救いの手 (Mão amiga)

Voltamos a cena do adeus mental de Kanon. Junya até pensa em segui-la, mas seus afazeres na Igreja o impedem. Enquanto isso Yoji continua apagando os arquivos sobre Nagano quando é interrompido e quase pego pelo segurança, que logo encontra Ikeda estirado no chão.


Junya se preocupa com o sumiço de Kanon e comenta com Subaru, que lhe diz que ela provavelmente não quer ser encontrada. O.õ

Outro sumido é Yoji, que não volta para casa nem comparece ao trabalho, pois está muito ocupado invadindo a clinica na qual Kanon foi tratada (por PTS – estresse pós-traumático), depois do assassinato de seus pais, e destruindo sua ficha. Para piorar a situação, a polícia faz uma busca no kit net de Kanon e ela descobre que ele atacou o jornalista.


E apesar de estar no hospital, Ikeda está mais do que preparado para outra, inclusive a de continuar com sua investigação, pois se ele foi atacado, deveria estar no caminho certo.

Encrencado, Yoji resolve arrumar outro lugar para ficar, então pede abrigo para Wakai, seu colega de trabalho sem noção, que parece nem se incomodar que ele tenha atacado uma pessoa. Depois que o ataque vira noticia e Yoji vai parar na lista de procurados, a vida pacata de Kanon vira de cabeça para baixo, com uma horda de jornalistas acampados em frente a sua casa, o senhorio pedindo que ela saia e o telefone que não para de tocar.


Junya sente falta de Kanon e Mizuki se incomoda. Tentando afastá-lo dela, a professora revela que Kanon tem um irmão criminoso e em seguida vemos Junya lendo a noticia do ataque à Ikeda com tristeza. Felizmente ele não deixa que isso afete a boa imagem que tem da moça e chega a pedir o endereço dela para Subaru, embora o amigo pense que seu interesse seja mais por causa de Kiyoka.


Wakai é mesmo um cara esquisito, tanto que parece engraçado. Ele tenta puxar conversa com Yoji.
Wakai: Ei, se você for preso, você acha que eu também vou sair no jornal como alguém que abrigou um assassino?
(Yoji vira o rosto em sua direção)
Wakai: Não me olhe com esses olhos assustadores!

Junya consegue o endereço de Kanon e vai até lá. Tentando abafar os repórteres do lado de fora, ela dá corda em sua caixinha de música sem parar, e ao ouvir a melodia familiar Junya chama seu nome. Ela o deixa entrar e ele pergunta por que ela não contou sobre o irmão. Medo de ser demitida?
Kanon: Até agora... sempre foi assim. Assim que sabiam do meu irmão, as pessoas me deixavam. Todos.
Junya: Eu não vou te deixar. Pois eu entendo... o que é cuidar de alguém e ser deixado sozinho por todos os outros.
Ele inclusive retribui a gentileza de Kanon alguns episódios atrás, lhe dizendo que também irá rezar por ela. E ela chora aliviada/agradecida/algo-assim.

 
No dia seguinte, ela visita Ikeda no hospital e lhe pede que, por favor, retire as acusações contra onii-chan, ao que o repórter aceita com a condição de que ela vá com ele até seu antigo terapeuta. Kanon então pede a Junya um dia folga para ir à sessão, tentando ser positiva a respeito da coisa toda.

Mizuki invade o ateliê/flat de Subaru querendo lhe arrancar os olhos por ter dito a Junya o endereço de Kanon, a garota problema. No entanto Subaru não se deixa intimidar, certo de que está fazendo a coisa certa, pois esta é a primeira vez desde o acidente 3 anos atrás que Junya parece ter outra coisa em sua mente além da morta-viva da Kiyoka.

Pela manhã, Kanon e Ikeda seguem para Nagano. Ela faz uma sessão de regressão (acho que o nome é outro, sinto muito não sou especialista) e a lembrança que vem é novamente aquela de quando criança e um adulto invade seu quarto, mas a lembrança vem em fragmentos e logo a garota acorda; abalada pelo esforço fazendo com que o médico encerre a sessão, para aborrecimento de Ikeda.


No caminho de volta, o jornalista provoca Kanon com uma foto de sua família – um achado já que tudo dela se perdeu no incêndio. A garota fica abalada com a imagem e sai do carro correndo mata adentro. Ikeda vai atrás e quase a alcança, mas ambos perdem o equilíbrio e caem. Ele tenta ajudá-la, porém com o volume de lembranças confusas que vão surgindo na mente da garota, ela rejeita o repórter, literalmente se afastando dele.


Ikeda então tem confirmada sua suspeita de que a garota foi abusada (sexualmente) quando criança. Resta saber por quem? Ohhh, será que foi o onii-chan?

Junya se preocupa com Kanon que falta ao trabalho no piano bar e resolve ir visitá-la mais uma vez. Como ninguém nesse drama tranca portas ou tem noção do significado da palavra invasão, Junya entra no kit net. Ele encontra Kanon em um estado de tristeza contida, olhando a foto que Ikeda lhe deu e a camisa de Yoji que encontrou manchada de sangue.

O sangue a faz relembrar momentos perdidos do seu confuso passado e meio que sem perceber os vai contado a Junya. O que nenhum deles sabe é que Yoji está do lado de fora (e como tem ouvido de tuberculoso) consegue ouvir tudo o que sua irmã diz, inclusive a parte onde ela parece duvidar que ele seja mesmo inocente. Junya a conforta.


E tudo ficaria bem depois que ela chorasse todas as suas mágoas se Yoji não interrompesse os dois silenciosamente presenciando a cena. Assim que a irmã nota sua presença ele confessa que assassinou seus pais e lhe diz que ela fez bem em lembrar-se de tudo isso, mas ela não deve lembrar-se de mais nada desse ponto em diante (ou seria desse ponto para trás?). Hum, não foi ele, né?


♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Depois que ele foge novamente e ela o perde de vista, a garota acaba indo para a casa de Junya, que promete cuidar dela. Ao mesmo tempo, vemos Yoji se aproximando de uma delegacia de policia.

E no ex-quarto-proibido, depois de ver os dois juntos, Kiyoka mais uma vez reage (daquele jeito assustador de sempre) derramando uma única lágrima, antes de seu coração parar de bater.


OPINIÃO FINAL

ARGHHHHHHH! Porque toda vez que eles parecem estar se aproximado, acontece alguma coisa com a Kiyoka? Isso é que é ser um estorvo!

Mas vamos esquecer Kiyoka por um momento e que tal falarmos sobre o nosso garoto problema Yoji? Apesar de onii-chan ter feito A CONFISSÃO, porque isso não me convence? Como o rapaz tem um temperamento difícil e uma expressão sinistra em seu modo de olhar todos somos facilmente incitados a repudiá-lo como um parricida, mas a cada episódio que se vai, mais me pergunto o que há com ele.


Me recuso terminantemente a aceitar que ele tenha matado seu pais, não porque o ache incapaz disso, não depois daquela martelada desnecessária na cabeça do jornalista, mas sim porque ele não ganha nada negando o crime todos esses anos e de repente vem com um “hei, sabe aquele crime que venho negando ter feito? Fui eu mesmo. Malzz.”. Por favor onii-chan, você está mesmo duvidando da minha inteligência?

Minha teoria de que Kanon deu uma surtada e matou os pais me parece o melhor (ou seria pior?) cenário.

Por um momento até fiquei feliz que Ikeda tivesse levado Kanon ao teraupeta, afinal, essa garota tem problemas e o pior é que ela nem parece notar isso. Não, espera, isso saiu errado. Não é como se ela estivesse ignorando de propósito o que aconteceu com ela, pelo contrário, ela não tem a menor ideia do que aconteceu, portanto fica difícil que ela possa lidar com traumas que ela nem ao menos sabe conscientemente que tem, já que sua mente fica bloqueando essas memórias difíceis.

Nossa mente realmente é uma coisa assustadora. É, bem, não mais do que esses personagens.


No fundo, no fundo, o que eu acho mesmo é que todo esse pessoal deveria passar por uma boa sessão de terapia – grupal e individual. Com direito a hipnose, controle de raiva e uso de psicotrópicos se necessário.

Vocês vão ver, daqui para o final dessa história eu vou fundar o ‘FDAPQAD’ (parece palavrão, mas não é) – o ‘Fundo de Apoio aos Personagens Que Amam Demais’. Vou por sinal abrir uma filial na Coréia do Sul também, porque né, já viu como aquele lugar curte um melodrama?

Fonte: DramaFans
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