março 25, 2013

Innocent Love: Episódio 9

Um dos pontos fortes do relacionamento que Junya e Kanon construíram aos poucos reside na capacidade que ambos tem de saber a hora certa de se fazer presente, consolar, dizer uma palavra de conforto ou simplesmente dar as mãos. Até mesmo porque não é qualquer um que pode se gabar de ter em seu grande amor, um ombro amigo.

RECAP EPISÓDIO 9 - 涙の最終 (Lágrimas finais)

♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪

Já começamos o episódio com recapitulação e a música acima de fundo. Hum, algo me diz que isso é um mau, mau sinal.

De volta a Nagano, Kanon procura um apartamento para si e vai visitar Yoji que está pronto para mandá-la embora quando ela o surpreende perguntando por que mentiu todos esses anos. A jovem revela que leu o artigo de Ikeda e se lembrou de tudo – principalmente a parte onde aponta uma faca para o pai. Yikes.


Ela pega o embalo e começa a dizer para o agente prisional que esfaqueou seu pai e onii-chan é inocente e ele se volta contra ela dizendo que sua memória está uma bagunça ao que ela diz que é exatamente por isso que ela esqueceu as coisas que ele, o pai de ambos, fazia com ela. A declaração tira todo o ar de Yoji.

Ela se desculpa por tê-lo feito sofrer tanto quando ele era o único que a protegia. Depois que ela se vai, Yoji lê o artigo de Ikeda e se desespera. Como o esperado o chefe do jornalista foi quem publicou o artigo pelas suas costas e ele vai tirar satisfações.


Mizuki visita Junya para lhe levar comida caseira. Fica claro que ela pretende lhe mostrar o artigo de Ikeda o que a deixa ainda mais contrariada ao perceber que o músico está de partida para Nagano atrás de Kanon.

Sem pensar duas vezes, a professora aproveita que a chave do quarto está do lado de fora e tranca Junya lá dentro. Psicopatia: confirmada com louvor! E agora que Mizuki decidiu se definir como uma pessoa má, ela lhe diz que foi bem feito para ele ter sido traído por Kiyoka (Subaru seu linguarudo!) e aproveita pra deixá-lo ler o artigo – passando a revista por debaixo da porta.


Depois de ler, ele fica ainda mais agitado, batendo na porta e pedindo para sair, sabendo que Kanon está precisando de ajuda, mas Mizuki deixa claro que poderia simplesmente deixá-lo mofando no quarto, sem água ou comida e fabricar uma carta de suicídio em seu nome.

Ele diz não acreditar que ela seria capaz de fazer isso e de qualquer forma, não há motivo p’ra tanto. Mizuki rebate, dizendo que sofreu por ele todos esses anos e ele não a olhou sequer uma vez. De repente, ela resolve abrir a porta e começando a se despir (não completamente nua, ok), pede para que ele olhe para ela, de verdade dessa vez.


Ela o abraça e ele lentamente põe seus braços em volta dela só para puxar seu casaco de volta aos seus ombros. HÁ. Eu ri, foi mal. Ele então vai embora.

Ikeda termina de deletar todos os arquivos que possui sobre o incidente de Nagano quando recebe um telefonema de Kanon. Ele primeiramente se desculpa pelo artigo publicado, mas ela o interrompe confessando que na verdade foi ela quem matou seus pais e não o irmão e pede que ele publique isso.

No dia seguinte ao voltar para casa depois de fazer compras, Kanon se depara com Junya esperando-a sentado em frente ao seu prédio. Ele tenta ajudá-la com a sacola, mas ela se afasta dizendo que ele não a toque, pois é suja. Ele adivinha que ela pensa assim por causa do artigo, mas ele diz que não pensa o mesmo. Ela diz que não é só isso (só a violência sexual relatada na revista), mas que não consegue contar-lhe e de qualquer forma ela decidiu dedicar sua vida dali em diante somente para Yoji. Pedindo que ele vá embora, ela segue p’ra dentro de casa mesmo ao ouvir Junya dizer que ficará esperando.


Em Yokohama, Mizuki vê Subaru deixar Kiyoka sozinha por um instante na praça e se aproxima. Ela pergunta a ex-comatosa se ela realmente se esqueceu de Junya ou se está apenas fingindo. Ela segue contando como ele cuidou e se dedicou a ela enquanto estava completamente imóvel só para descobri que ela o traíra. Mizuki pergunta se ela entende o que fez, apertando a mão de Kiyoka, e vai embora pensando que a ex-noiva realmente não entende nada. Depois quando Subaru retorna e nota que Kiyoka não parece bem, vemos que Mizuki enfiou as unhas em sua mão. Isso deve ter doído.


Ikeda vai visitar Yoji na prisão e os dois discutem sobre Kanon e sua nova mania de afirmar que é uma assassina. O irmão acusa o artigo do repórter de ter feito a mente de Kanon ficar confusa, dizendo mentiras, ao que Ikeda exige então saber qual a verdade de tudo isso.

Mais tarde Kanon também se dirige para a prisão (e vê Junya parado perto de sua casa, mas o ignora) e é avisada pelo carcereiro que seu irmão já havia sido liberado naquele dia mais cedo. Na volta para casa Junya continua lá lhe esperado e ela foge dele correndo.

De noite enquanto lava a louça Kanon ouve as doces notas de Itsukushimi Fukaki – é Junya dando corda na caixinha de música que ela lhe deu uma vez. Ele explica o que a letra da música significa (e aqui nesse post você encontra mais sobre isso) e diz a Kanon que mesmo não sabendo se Deus realmente existe ele gostaria de poder perdoar e proteger a pessoa que ama. Oye, perái, isso foi uma declaração ou o quê?!


Kanon finalmente abre a porta e o deixa entrar. Já lá dentro ela demora um pouco, mas finalmente arruma coragem para contar a Junya a primeira vez que foi atacada por seu pai, em uma véspera de Natal. Yoji percebeu o que acontecia e se voltou contra os pais, até que um dia ela acabou esfaqueando seu pai (a cena recorrente em que uma Kanon com 12 anos segura uma faca). Ela diz não se lembrar do que houve com sua mãe e que quando voltou a si a casa pegava fogo. Chorando ela afirma não merecer encontrar a felicidade.

Segurando as mãos de Kanon, ele diz à ela que está tudo bem, que estará lhe ajudando e dando conforto e a jovem chora em seus braços.


Algum tempo depois um homem sobe as escadas do apartamento de Kanon e entra no lugar. A câmera finalmente revela que é Yoji. Com um canivete em mãos ele vai para cima de Junya, que dormia abraçado com Kanon. Os dois lutam e a cena faz Kanon relembrar finamente tudo o que aconteceu na noite em que seus pais morreram: desde o momento em que tentou atacar o pai até ser impedida por Yoji que por acidente acabou esfaqueando ambos seus pais.


Em um momento similar Yoji desfere um golpe contra Junya que faz Kanon gritar. Retirando a lamina limpa, percebemos que (além de não ter atingido o músico de verdade) Yoji armou essa encenação para que a irmã pudesse se lembrar de tudo e parar de culpar a si mesma. Em seguida ele tenta se esfaquear, mas é impedido por Junya que afirma que sua morte impediria Kanon de ser feliz. Onii-chan chora e é consolado pela irmã.


♪Eternally –PIANO VERSION–♫ …
… toca enquanto Kanon e Junya esperam em um ponto de ônibus, de mãos dadas. Eles voltam para a casa do músico. Ele se aproxima dela, mas a garota se afasta, então ele tenta mais uma vez e acontece o primeiro beijo.


O tempo passa. Estamos em outubro de 2008. Junya visita Subaru para deixar seu antigo álbum de fotos com o amigo e aproveita para anunciar que vai se casar com Kanon. Depois que o amigo vai embora Subaru propõe a Kiyoka que os dois viajem juntos para algum lugar distante.

Kiyoka folheia o álbum e se lembra de seus momentos com Junya e chora dizendo seu nome.

♫Eternally (Drama Mix) – Utada Hikaru♪


Chega o dia do casamento. E a voz de Kanon narra ao fundo:
Onii-chan, eu estava feliz. Não importa o quão frágil e fugaz o amor possa ser, não importa... se o amor ou mesmo a memória do amor irá um dia desaparecer como bolhas de sabão estourando. Eu ainda estava feliz porque... naquele exato momento, definitivamente havia amor”.

De repente voltamos com Kiyoka que está andando em direção à recepção do casamento de Junya e Kanon. Alerta total de “isso não vai prestar”!

OPINIÃO FINAL

Finalmente o segredo foi revelando. E apesar de muita gente ter adivinhado qual era a verdade, eu ainda tinha minhas dúvidas de quem tinha matado quem. E com tudo isso ás claras tenho realmente que dar um senhor “WOW” para Yoji, que mesmo se declarando inocente (afinal, ele não matou ninguém de propósito), pagou por seu crime esse anos todos e sempre colocou o bem-estar de Kanon em primeiro lugar. Isso é que um exemplo de onii-chan.


E com a revelação do verdadeiro assassino e apenas um episódio para o fim, fica minha pergunta: o que exatamente eles vão inventar para cobrir 45 minutos de programa? Kanon já está com Junya!

Para mim, a única coisa que resta é Subaru confessar para Junya seu grande amor, mas aí já é esperar demais. Com dorama japonês esse negócio de “não custa nada sonhar” quase nunca dá certo. Ah, sei que não vai adiantar nada, mas vou dizer assim mesmo: Kiyoka sua louca, não se atreva a estragar esse casamento!

Fonte: DramaFans 
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