agosto 22, 2013

Cruel City: Episódio 3

A cidade é cruel, já sabemos. Os criminosos que infestam suas ruas, idem. E quanto ao nosso anti-herói? Até então vimos Park-sa andando de um lado para outro em seus ternos maravilhosos com cara de poucos amigos, pouco tempo e pouca paciência. Tivemos ainda um breve e assustador vislumbre de que ele possivelmente não tenha aquele tão famoso que essa Seul, já avisa no nome não ter.

No entanto, é somente aqui que confirmamos não que Park seja despido de humanidade, e sim que ele precisa enterrá-la bem fundo às vezes, se quiser continuar inteiro.

RECAP EPISÓDIO 3

Temos cerca de 3 minutos de recapitulação dos 2 episódios passados para que esse aqui finalmente inicie. Safari está dentro de um carro num local deserto conversando com o que deve ser um policial de alta patente sobre apanhar Park-sa. De repente Safari o chama de 차장님* – basicamente o Chefe do Departamento de Polícia – e comenta como quem não quer nada a possibilidade dele se tornar Comissário. Então ele basicamente está oferecendo a vaga, é isso? 


*Bom, para não ficar confuso, o cargo do Min Hong Ki é o 국장, e esse policial que é superior dele (reparem na marcação da patente) tem cargo de 차장. Coloquei Min Hong Ki como Sub-Comissário, mas ele está mais para um Superintendente e esse outro policial é o Comissário Adjunto, abaixo apenas do próprio Comissário. Acho que vou seguir esse sistema agora.

Voltamos para Hyung Min tentando arrancar informação de Eun Soo, que não sai do papel de coitadinha nem por um segundo. Ele é interrompido pelo Comissário Kang Min Seob (vide a legenda) – o policial da cena anterior.


Á sós, ele manda que o Hyung Min trate de apanhar Park-sa-adeul ou seu cargo estará em jogo, e é melhor que ele escolha alguém da sua unidade para ir disfarçada no lugar de Eun Soo. E não adianta nada quando ele tenta argumentar que isso tudo é uma farsa se não há provas.

O policial mal tem tempo de digerir a situação em que se encontra quando Det. Lee entra na sala vestida de Primeira-Dama-do-tráfico e anuncia que não importa se Eun Soo é a esposa verdadeira ou não, desde que ela os leve até Park-sa ou o peixe grande por trás de Cheo-ul; esse é o trabalho dela como policial.

Sem saída, Hyung Min entrega à namorada um GPS/gravador de voz disfarçado de batom (nossa, que coisa mais Três Espiãs Demais) para que ela mantenha sempre perto de si e assim ele possa encontrá-la se necessário. Porque isso soa como o Apocalipse? 


Em outro lugar, Soo Min (lembra dela? Branca, asiática, cara de boneca de cera?) acaba de acordar e encontra um bilhete de Det. Lee pedindo desculpas por ter feito mal juízo dela naquele dia na boate, sua amiga Joo Yoon esclarecera o mau entendido. Como pedido de desculpas ela ganha um café da manhã de arroz frito com kimchi.

Jin Sook resolve aceitar fazer acordo com Yi-bbal depois de receber uma amostra grátis e telefona para fechar os detalhes. Depois do telefonema Yi-bbal pergunta a Safari (que estava ao seu lado esse tempo todo) se Park-sa irá aparecer e Safari afirma que ele irá sim, assim que descobrir no que sua tia está se metendo.


Acho que se lembrar dos apelidos e alianças desses traficantes está tão complicado que hoje o dorama ganhou até legenda explicando quem é quem. Não facilita o meu trabalho, mas que seja.


Pronta para entrar em cena, Det. Lee dá um beijo (de aadeussss?!) em Hyung Min quando ele pede uma ultima vez que ela desista da missão. Antes de sair ela sugere que eles saiam para terminar aquele jantar que Soo Min interrompeu. Esse tipo de promessa NUNCA é cumprido. Não, não digam adeus, isso é mau, mau sinal.

Det. Lee entra no local marcado – nada menos que uma boate – e logo é abordada por um garçom muito suspeito. Ela se deixa ser levada por ele e aciona o batom espião. Hyung Min começa a escutar a conversa dos dois, mas ocorre uma falha mega suspeita na transmissão e Det. Lee desaparece de vista. Hyung Min rapidamente descobre a passagem secreta pela qual ela foi levada e vai seguindo as marcas de batom deixadas por ela feito uma boa Maria para o seu João. Lee finalmente chega ao fim da passagem e se encontra frente a frente com Kim Bbong, que ela logo reconhece da foto que vimos no primeiro episódio.


Uma ligação de Jin Sook avisando que ela é quem decidirá o local da entrega das drogas deixa Yi-bbal preocupado que o plano de pegar Park-sa não dê certo e Safari o acalma dizendo que eles (referindo-se aos aliados de Park) estão sem reservas e não tem para onde correr – no final, eles conseguirão o que querem. Os dois aproveitam o momento para telefonar à Kim Bbong e ver à quantas anda o seu encontro.

Para azar geral, Kim Bbong não é tão tonto quanto parece e resolve fazer as próprias regras, exigindo que Lee o entregue as drogas e revelando que Park-sa não irá aparecer; eles estão servindo apenas de isca. Safari também se dá conta do mesmo e ri – até porque acho que nessa situação não é muito bom chorar.


Um dos policiais – Det. Shin – vem seguindo Hyung Min, que por sua vez vem seguindo as pistas deixadas pela detetive. Shin parte para o ataque e bota tudo a perder, pois quando invadem a sala, já não há mais ninguém lá. Por causa disso Lee recebe uma bofetada de Bbong por ter envolvido a policia – opss parece que Safari não avisou que a 1ª Dama era falsa.

Ele ameaça a policial com uma faca e ela se salva perguntando se ele não está interessado em pegar as drogas, já que ela tem apenas uma pequena amostra em sua bolsa. Bbong resolve mantê-la viva por enquanto, mas avisa que é bom que ela não esteja mentindo. Eles fogem pelo estacionamento e por pouco Hyung Min não os alcança.

No carro, Bbong vem reclamando sobre “bancar a isca de Park-sa” e Lee tenta descobrir mais alguma coisa sobre isso. Nesse momento o motorista do carro, que vinha disfarçadamente mandando/lendo uma mensagem pelo celular, para o carro no meio de uma via, sai do veiculo e vai embora. O carro é atingido por um caminhão logo em seguida.


Hyung Min, que seguia as coordenadas do rastreamento GPS do batom espião, chega ao local do acidente, embora encontre apenas evidências pequenas do ocorrido, inclusive o batom espião ali jogado, despedaçado. Ele então pede que seja feita o rastreamento do celular da policial, que é imediatamente desligado por Safari, aquele que a abduziu depois da colisão. Uau, que pessoal rápido! 

Em um novo esconderijo estratégico Safari espanca Kim Bbong até ele implorar por sua vida. O traficante consegue uma segunda chance em forma de missão; ficar de olho em Det. Lee e caso ela consiga escapar ou algo a aconteça, é morte na certa para ele.


Nesse momento Jin Sook telefona. Ela informa local e horário da entrega e alerta Yi-bbal para não se atrasar ou o acordo estará automaticamente cancelado. O outro subordinado de Safari (aquele que propositalmente parou o carro no meio da rua) é quem recebe a missão de resolver esse assunto (e cumprindo a meta, ganha a posição de Kim Bbong). Nossa, nunca teria pensado que tinha plano de carreira no tráfico. ‘Tá melhor que ser doutor. HÁ, por isso que o Park-sa-adeul não seguiu os passos do pai *piadatosca* 

♪The Man – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫
É chegada a hora. Cena de chuveirada pós-Forças Armada, aqui vou eu. *respira* 

Estamos no QG de Park-sa e ela está no meio do banho. E sim, tem alguma coisa desenhada nas suas costas, mas não podemos ver porque é proibido. Gah! Mais sobre isso nos comentários. Felizmente o mais importante está perfeitamente visível:




O seu espião avisa do local da negociação de Jin Sook e logo em seguida Park sai, avisando a seu hoobae (Segurança? Homem de confiança? Capanga? Todas as opções anteriores?) que irá sozinho. Ele nem mesmo consegue sair do estacionamento quando um carro para bem a sua frente vindo da direção contrária. É Soo, enfaixado, sem camisa (olááá!), mal conseguindo ficar de pé.


Ele quer saber como sua gatinha morreu. Opss, flashback da cena. Park-sa evita responder e diz que o amigo precisa descansar. Soo, já sem paciência, grita e exige que ele conte quem é o responsável, porque ele sabe que o amigo sabe quem foi. Park devolve que ainda está investigando e o manda descansar, dispensando-o. Soo então pede que ele não vá, pois não confia em Jin Sook e essa história não cheira bem. Park rebate que essa é a razão pela qual está indo, para descobrir se é uma armadilha ou não. Soo pergunta sarcasticamente se não é por causa de Jin Sook e os dois apenas se encaram, sem precisar de resposta.

UHHHHH~, tão tenso. Já pensou se esses dois fossem gays? Essas cenas seriam ainda mais espetaculares. Desculpe, estou divagando. 


De repente estamos em uma lembrança. A antiga Jin Sook defende Shin Hyun de uma ajumma que o acusa de ter roubado uma dessas máquinas de jogos e irritando-se com ela, resolve dar um valor a mais do que supostamente sumiu esfregando em sua cara que ela é Yi-sul a galinha-dos-ovos-de-ouro dessa região de prostituição. É o bastante para que ajumma tente amenizar a situação.


Começa a chover e os dois (tia e sobrinho) saboreiam picolés. Para animá-lo ela pergunta se ele não quer pegar nos seios dela (pfftt isso me lembra aquele filme As Aparências Enganam) e ele responde sorrindo que não tem dinheiro, até mesmo ignorando a piada que ela faz, dizendo que eles ainda têm muito que fazer para poder pagar as dívidas dela – com os cafetões, ele quer dizer.

Ela então diz que espera ansiosa para que ele cresça e possa amá-lo (hum, que coisa esquisita). Ela tenta abraçá-lo, mas ele não deixa, envergonhado. Nessa brincadeira, ela acaba encontrando um saco de moedas – as moedas da máquina – e ao invés de lhe dar uma bronca ela diz que ele fez bem, nesse mundo não se vence sendo bonzinho, ele precisa ser durão como Safari-sshi, que acaba de chegar.

Safari entra na molecagem e manda que ela lhe dê um picolé também ou ele vai processá-la por adultério já que está fazendo o que não deve com outro homem, pelas costas de seu “maridinho” (서방*). Ela dispensa a graça dizendo, não sei que maridinho. Ele então diz a Park que essa é a hora de resolverem quem afinal de contas é o marido e finge brigar com o garoto no meio da chuva.


*서방: uma forma de chamar o marido carinhosamente. O curioso é que a palavra também dá origem e pode ser até o encurtamento de outra palavra em coreano, 기둥서방, que significa literalmente cafetão. Adoro o jogo de palavras desse dorama.

Voltamos ao presente com Safari dizendo que está na hora de enviar uma mensagem. Corta para Hyung Min recebendo um SMS do celular da Det. Lee informando de uma negociação envolvendo Park no Hotel Flora, o mesmo lugar que Jin Sook está à espera de Yi-bbal. Ele cai feito um patinho e manda que todas as unidades se desloquem para o hotel.

Espertíssimo, Park-sa confirma a presença de Jin Sook no hotel e deduz que Safari, o grande maquinador de tudo, deve estar assistindo a isso e como não está dentro do hotel, deve estar do lado de fora. Seguindo as recomendações de Park-sa-adeul, o segurança de Jin Sook a abandona sozinha no hotel com o Subordinado-em-missão.

Subordinado-em-missão não está para conversa e diz não saber nada sobre Yi-bbal quando Jin Sook pergunta sobre ele. Ele então começa a atacá-la desferindo alguns tabefes aqui e ali, toda vez que ela luta.


Corta para a Polícia chegando ao hotel, cercando e invadindo o local. Ao mesmo tempo, Park-sa deixa o local e Safari vê. Aproveitando que ele está literalmente no caminho, ele avança com o carro para cima de Park que desvia no ultimo minuto percebendo quem está ao volante. Pensando rápido ao ver Yi-bbal e Eun Soo saindo, ele arranca o traficante do carro e foge com Eun Soo no banco do carona. Vale lembrar que ele não sabe que esses dois estão envolvidos com Safari.


Hyung Min nota a movimentação estranha, mas está mais preocupado com sua namorada e entra no hotel. Os policiais invadem o quarto onde Jin Sook está e encontram-na acertando a cabeça de Subornidado-em-missão com um sapato de salto, além é claro da maleta com drogas. Tudo muito fácil, infelizmente nenhum sinal de Lee.


Ok, eu paro

Hyung Min de repente relembra a movimentação estranha de ainda a pouco e reconhece que era Eun Soo saindo no carro. Com um telefonema, ele confirma que ela foi liberada pelas ordens de Comissário Kang – o ajusshi mancomunado com Safari que o esbofeteara logo no inicio do episódio. Ele exige rastreamento imediato do veiculo. Hum, como assim, aquele veiculo era da policia por acaso? 

Park vem seguindo Safari e os dois se encaram por um momento, cada um dentro do seu carro. A perseguição continua até Park ter que fazer uma manobra doida para evitar colidir com outro carro. Eun Soo aproveita a chance e dá uma facada em Park. Ele se desvencilha da lâmina e dela, os dois lutam (ou algo do gênero) e Park ganha ao empurrar a cabeça da outra diversas vezes contra o console do carro. O barulho de sirenes o alerta da chegada da policia e ele foge da cena.


Soo Min está na farmácia cobrindo o horário da noite quando um homem entra para assaltar o local. Ela se nega a dar o dinheiro (pirou mulher?! Quer morrer?!) e bem nesse momento Park-sa entra no local, vê o assaltante apontando uma arma diretamente para o rosto da garota e continua andando dentro da farmácia como se nada tivesse acontecido.

O assaltante ameaça Soo Min outra vez e ela não cede. Park-sa interrompe o crime em andamento pedindo para o cara deixá-lo pagar pelos itens que fora buscar – uma garrafa de soju e algo que parece com vela estrelinha. O assaltante se indigna com a audácia do outro e começa a reclamar dizendo que vai atirar nele. Park se irrita, desarma-o e dá uns socos de graça.


Como Soo Min não tem condições de responder, Park deixa um valor qualquer de dinheiro e ela acaba notando sua camisa manchada de sangue. Quase não se aguentando em pé, Park bamboleia enquanto se dirige a saída e Soo Min oferece um pacote qualquer (é coisa de farmácia, não consigo ler o rótulo) que ela tinha por causa de um ferimento de bicicleta.

Ele aceita o presente e vai embora. Pela porta de vidro, ela nota que ele se desequilibra e cai e corre em seu auxilio. No reflexo, assim que Soo Min se aproxima ele saca sua faca especial e pergunta o que ela está fazendo. A jovem balbucia qualquer coisa sobre ele parecer estar ferido e ele relaxa o suficiente para distancia-la de si e alertá-la para não abordar as pessoas assim pelo lado sem permissão (sem avisar).


Enquanto isso Hyung Min é contido por guardas de trânsito e paramédicos ao tentar acordar Eun Soo para saber o paradeiro de Kyung Mi, o nome de Det. Lee.

♪The Man – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫ 

 
Parado em um dos elevados de Seul está Soo vigiando o carro, enquanto Park-sa faz seus próprios primeiros socorros lá dentro. Essa cena é f*dástica! Ele sutura, e literalmente queima a própria pele (Que diabos é isso? Pólvora? Parece grão de erva-doce) para evitar infeccionar o ferimento. Amo a golada de soju que ele dá entre os procedimentos – e eu inocente achando que era para o ferimento. Soo do lado de fora resmunga consigo mesmo o que diabos eles estão fazendo. É uma boa pergunta meu caro. 


Pouco depois ele se lembra de Soo Min ao olhar para o band-aids® infantil em sua mão e sorri. Mas recobra a compostura e joga o curativo fora antes de dizer a Soo para verificarem os hospitais à procura daquela mulher. Ele se refere à Eun Soo, aquela v*ca.

Corta para os dois (e seus lustrosos sapatos) andando pelos corredores de um hospital. O policial guardando o quarto da megera é rendido e os dois prosseguem em tentar interrogá-la. Park ameaça e Soo aperta o ferimento na cabeça dela, só para provar seu ponto. Ele querem saber o paradeiro de Safari.


Na central da Unidade Especial, Det. Kim ameaça estourar os miolos do Subordinado-em-missão, que ri da cara do policial e pede logo para ser enviado para a Promotoria. Hyung Min chega à unidade e resolve cumprir a ameaça do outro, atirando de fato no traficante e o avisa que dirá a todos que ele recebeu o tiro depois de agredir um policial numa tentativa de fuga – garoto esperto, por isso atirou na perna do cara com a mão envolvida por sua jaqueta (abafa o som e resquício de pólvora zero).


É o suficiente para fazê-lo revelar onde está Det. Lee. Soo e Park também se encaminham para o mesmo lugar seguindo as indicações de Eun Soo.

Kim Bbong está de saída do esconderijo levando Det. Lee. Ela se desvencilha dos capangas e tenta fugir, mas sai correndo diretamente para o grupo de carros que trazem Soo, Park e sua gangue. E por bem pouco não é pisoteada quando as duas frentes partem para o ataque.


Tendo se escondido, ela acaba vendo quando Kim Bbong e outros homens saem de fininho e os segue, perdendo a chance de ser ajudada pelos colegas policiais que vem chegando logo em seguida. Eles invadem o esconderijo e encontram apenas os subalternos surrados e amarrados.

Det. Lee continua seguindo os homens que fugiram e acaba sendo encontrada por Bbong, que a ameaça com uma arma na cabeça. Nesse exato momento, Park-sa vem pelo outro lado atacando os outros capangas e se aproximando. Bbong atira na direção do inimigo e o barulho chama a atenção dos policiais que ainda estão no prédio da frente.


Bbong usa a detetive de escudo humano e ameaça atirar nela, mas Park diz não se importar. Lee se aproveita da situação e se desvencilha de Bbong, fugindo. Park se aproxima, luta com Bbong e está prestes a quebrar sua cara quando a voz da policial vem por trás mandando que ele não se mexa. Opss.

Com a atenção dividida, Bbong acaba escapando enquanto Lee tenta confirmar a identidade do homem à sua frente “você é Park-sa-adeul?” e dá voz de prisão. Park parece bem surpreso e dá alguns passos na direção dela. Com no máximo um metro de distância entre eles, o rosto do traficante sai das sombras e confusa e surpresa, a detetive diz: “Shin Hyun oppa? Oppa, o que você faz aqui?”.



OH M*ERDA! Vocês se conhecem?! COMO vocês se conhecem? Aff, porque eu não li a sinopse antes? 

♪상처 – Kim Yong Jin♫


COMENTÁRIOS

Show seu sacana! Como assim você derruba essa bomba em cima de mim e vai embora? O que, aliás, é uma das muitas falhas em doramas por aí, a total falta de timing na hora de fechar um episódio no clímax. Vou te contar, se eu ganhasse um real por cada final de episódio sem-graça eu teria mais moedas que o Banco Central. Obrigada Cruel City por nos mostrar que esse item ainda consta no buffet.

Outro item da lista que faz exatamente o contrário é essa proibição de televisionar facas e tatuagem. Tudo bem, a coisa com as lâminas dá para relevar, mas as tatuagens? Não, sinto muito, ainda mais quando ela vem a acrescentar na caracterização do personagem. Por isso, vou me rebelar e colocar aqui a imagem em toda a sua glória. #YazukaFeelings, não acham não?!




Além dessa falha gravíssima ainda temos essa Polícia. Fico até com pena do Hyung Min porque ele tenta, mas sempre chega atrasado. Talvez seja porque todos os recursos e pessoal que ele tem não servem para nada. Que coisa amadora daquele policial atacar os bandidos que estavam do lado de fora, quando havia uma policial em perigo lá dentro. E quanto àquele batom com uma LUZ VERMELHA QUE PISCA? Pfft. Não é toa que a bandidagem virou dona das ruas. Eles são muito superiores.

Tome Safari como exemplo. Ele é perigosamente inteligente. O homem usa ambos os lados da moeda para conseguir o que quer como se estivesse jogando xadrez 3D e mesmo quando sua manobra não dá o resultado esperado ele é capaz de se sair com um plano B, C e D. Caramba, acho até que ele tem o alfabeto completo.

Não muito atrás está Park-sa. Tão esperto quanto seu(s) inimigo(s), ele mostra mais uma vez que sua maior arma é saber se adequar rapidamente à mudança no jogo e se aproveitar das oportunidades para não ficar em desvantagem.


Mas o que é ainda mais interessante a respeito da personagem é a intensidade com a qual ele faz tudo. Seu sangue-frio é na verdade extremamente excitante e faz com que estejamos sempre concentrados em cada minúsculo tremer de seus músculos para tentar antecipar o que ele fará em seguida. Como na cena com Det. Lee. A parte do não-me-importo-pode-atirar-nela não me pegou tão desprevenida depois de tê-lo visto ignorar Soo Mi com uma arma na cabeça um pouco antes, mas a parte do eu-conheço-você-o-que-diabos-está-havendo foi realmente bem feita.

Pela expressão em seu rosto, você podia imediatamente medir quão longa e profunda é a relação desses dois e se isso não fosse suficiente bastava ouvir o oppa na voz de Kyung Mi. Sei que os honoríficos nesse drama são usados de uma forma mais solta – não exatamente pela relação afetiva entre as partes, mas sim pela posição hierárquica dentro do negócio de drogas – mas, levando em consideração que nem mesmo Hyung Min, que pelo visto é seu namorado de longa data, ela chamava de oppa, podemos deduzir que uma parede de tijolos acaba de cair em cima dos dois bem nesse momento.

De um lado, é ótimo, já que aumenta a tensão e os personagens ganham mais profundidade. De outro, é uma desgraça, pois sei que nada de bom vai sair daí. Jeito legal de me confirmar que vamos ter mais gente morta. Ainda bem que tenho bastante roupa preta. E falando em roupa, Soo como sempre arrasando nas combinações, que notei, teriam ficado terríveis em qualquer outro – inclusive Park – mas, que nele vestem muito bem. Sério, que fórmula mágica é essa?



Jin Sook também estava impecável hoje com o seu mini-vestido vermelho de renda e os dois colares de spikes. Aprovados.


Park-sa idem, mas está precisando escolher ternos com mais informações porque esse negócio de preto básico é bom, mas perde a graça muito rápido. Talvez por isso eu tenha amado tanto aquela cena com os dois sapatos. O que me faz perguntar, aquilo foi ou não foi um merchan bem feito?



 Fonte: jTBC/moojeong
 
POSTS RELACIONADOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE E/OU RECLAME