janeiro 02, 2014

Revisando 2013 - Part. 3: das águas brasileiras

FG: ♫menino do rio, calor que provoca arrepio, dragão tatuado no braço~♪ *cochichando* Hum, o quê? Música de Ano-Novo? Ah, tá esqueci! – *Cof, Cof* Err... desculpem-me. É esse calor dos infernos que faz neste momento na minha cidade que me faz cantarolar a canção errada. Quer dizer, nem tão errada assim, já que enfim chegamos a postagem que contempla tudo de bom que ocorreu na nossa amada terra chamada Brasil-sil-sil!

Tivemos boas ofertas esse ano, pena que faltou tempo. Vamos de MPT nesse post também Miyagi minha cara?
MM: Vamos sim! E sem demora apresentar nossos destaques pela nossa Marquês de Sapucaí.


ARTISTA 

Isis Valverde 


FG: Eita que a morena não parou esse ano! Entrou 2013 com o pé direito, embalada pela aceitação em massa de sua periguete louca em Avenida Brasil, a impagável Suélen.
MM: Não chegamos nem a cansar dessa maluca e nos deparamos com a Sereia de O Canto da Sereia.

FG: Sim! E ainda por cima interpretando a enigmática cantora de axé que é assassinada em pleno Carnaval baiano em cima do trio elétrico.
Ah, em maio, a atriz estreou no cinema em outro papel de responsabilidade; Maria Lúcia “aquela menina falsa p’ra quem jurei o meu amor”, na adaptação cinematográfica de uma das canções mais conhecidas de toda discografia da Legião Urbana, Faroeste Caboclo.
Ainda em 2103 ela entrou para o elenco da minissérie Amores Roubados, que irá ao ar agora em janeiro, mas que já gera o maior burburinho dentro e fora da tela, por ter impulsionado o boom de fofocas sobre Valverde ter tido um affair com seu colega de cena, o ator Cauã Reymond – que lembramos entrou em crise com a esposa, Grazi Massafera. Valverde parece não ter se deixado abater pelas fofocas e tem sido vista por aí com muita intimidade com, outro ator e também colega de cena, Felipe Abib.
Seja qual for o motivo, a atriz esteve em alta o ano todo e merece as recompensas de um trabalho bem feito e uma vida agitada.

MPT: sabe o que é triste? Eu sei de tudo isso, mas não assisti ao filme, perdi o último capítulo da minissérie e quase não tive tempo para aquela novela. O tempo era precioso, lembra? Mas essa minissérie nova, não perderei de jeito nenhum! (-FG)

Mateus Solano


FG: Félix é tão, mas tão gay, que faz o ator que lhe dá vida, brilhar feito a estrela que guiou os Reis Magos.
MM: E brilha mesmo. Brilha vestido em seus terninhos de grife da última coleção e em sua bermudinha vermelha e camiseta branca de vender hot-dog na 25 de Março.

FG: Ai, tinha me esquecido dessa parte. Mas tá, vamos falar do Solano mesmo. O rapaz está perfeito na pele do vilão que amamos-odiar-odiamos-amar, embora no nosso caso, minha cara Miyagi, acredito que ‘amamos amá-lo’, não?!
MM: Claro e óbvio! Eu não consigo odiar o ‘Féliquiss’ (rsrsrs). Afinal ele é ou não é a criatura mais inteligente/bonita/estilosa/venenosa/carismática dessa novela?
FG: Verdade. Preenche todos os requisitos.

MM: Solano teve uma sensibilidade apurada para construir o personagem com todas as nuances que já tivemos a oportunidade de ver, resultando em um personagem marcante.
FG: Palmas para ele.

MPT: Falando por mim, gasto meu tempo super de boa com o Solano. É algo que agrega, sabe? (-MM)

Bruno Ferrari
 

FG: Esse não foi exatamente o ano do ator, mas que ele arrasou no último papel que fez na TV, não temos dúvida.
MM: Pra mim era o eixo que sustentava Balacobaco, não que a novela fosse ruim, mas se o Norberto tivesse sido interpretado por outro ator talvez não ficasse tão bom quanto estava. Ferrari brilhou, como já vinha brilhando em outras produções da Rede Record, na pele de um cara invejoso que passa por cima de todos para conseguir o que quer e chega a beirar a loucura.

FG: E desde que entrou na emissora não tem parado mais. Ele está de “folga” desde o fim da novela, mas aproveitou o meio tempo para integrar uma peça com a esposa Paloma Duarte. E já está confirmadíssimo para a substituta de Pecado Mortal, que recebeu o nome oficial de Vítoria.
MM: Com certeza é mais uma novela que vou sempre estar dando uma olhadinha.

MPT: Assisti à novela só por ele, isso sim é que é merecimento. (-FG)
A própria temática da novela só era interessante por causa do Norberto, portanto também só assistia à novela pelo Ferrari. (-MM)


TV
FG: Já vou avisando, apertem os cintos que é puro monopólio “global” à seguir.

Amor à Vida (Globo)


MM: Acho que aqui é um caso especial. Precisa de um espaço só dela. E vale ressaltar que está nessa lista porque vamos considerar o prazo inicial de término, que era ainda esse mês. A Globo é que é uma filha da mãe e está nos fazendo aguentar o famoso “enchendo linguiça” só p’ra passar o tempo.
FG: Pelo menos não está irritante como é o caso de algumas que mesmo quando estão só andando no mesmo lugar, conseguem fazer a novela perder qualidade. Então, que tal resumirmos as melhores coisas?

MM: Complicado p’ra lembrar-nos de tanta coisa boa, hein? Félix (Mateus Solano) explicando para Paloma (Paolla Oliveira) que ela era adotada e depois dizendo quando entrou naquele banheiro sujo que a “ratinha” já era luxuosa ou tinha estilo, enfim, algo do tipo por estar enrolada em uma echarpe linda.
FG: Não, e aquela cena com a Maryjeine? “Sabia que eu já joguei uma coisinha igual a você numa caçamba de lixo, uma vez” Me espoquei de tanto rir.

MM: E não posso deixar de falar do meu casal favorito Patrícia (Maria Casadeval) e Michel (Caio Castro), teve tanta coisa bacana que não sei o que escolher... Michel nu com flores na porta da Pat; os dois se pegando no provador de uma loja de departamento e parando na Internet; ou então querendo conhecer o outro casal frequentador do motel que competem com eles pela suíte máster e pela champanhe.
FG: Rá, faltou a cena que ele tenta entrar naquela calça skinny dela. Aquilo foi épico. Aliás, essa novela inteira tem um humor mordaz que me encanta e provavelmente por isso, mesmo quase não tendo tempo, sempre que dá tento vê-la, e confirmo aqui mais uma vez que Amor à Vida tem todos os bons ingredientes de um novelão e tem sabido usá-los. Só o que falta mesmo, mesmo, é um romance que dê vontade de torcer, pois todos aqui são meio... sei lá... Mas aposto no casal Dr. Rafal (Rainer Cadete) e Linda (Bruna Linzmeyer) – e falando nisso, a atriz está impecável.

MM: Gente, como pude esquecer desse momento? Michel experimentando roupas e mais roupas da Patrícia e tendo que se render ao conjunto vestidão + jaqueta + chapeuzinho pra ir ao hospital pegar suas roupas. E ainda pra completar ouvindo a cantada de Félix sobre ele poder trabalhar de go-go boy. Enfim... sobre a Linzmeyer, sim a atriz está arrasando demais e eu torço muito por esse casal. É tão bonito e sensível que toda, simplesmente toda vez que eles aparecem fico nas nuvens. Ah, preciso destacar que amei mais ainda Walcyr Carrasco, o autor, porque quando a novela recebeu críticas pelo Félix falar muito “será que eu salguei a Santa Ceia?”, ele SÓ fez o Félix demonstrar que domina a Bíblia. Fez o bichinho fazer tanta analogia, mas tanta que tenho dificuldade em lembrar de todas, as que mais me marcaram foi “será que eu ensinei a Salomé a dançar funk?” e “será que eu roubei os presentes dos Reis Magos?”

MPT: Com essa novela foi realmente realocar meu horário só pra assisti-la. Deixava um monte de programa de lado, já que não dava pra compatibilizar um TCC e mil e um programas. (-MM)

Flor do Caribe (Globo)
 

FG: vamos combinar que a única coisa que funcionara nesta novela, ou melhor, a única coisa que conseguíamos assistir era o núcleo Top Gun.
MM: Hahahahahahahahahahahaha Pior é que depois que tu falaste em “Top Gun”, sempre que eles apareciam eu começava a rir do nada. Quando eu vi então aquela cena da Tainá Muller com o Max Fercondini...  “Gatinho, você não tá apaixonado por mim. Você pensa que tá, mas não tá”.

FG: Putz, aquele casal era de fazer xixi na calça.
MM: E, sinceramente, acho que era o que funcionava mesmo naquela novela! Pra mim, além dos dois já citados, Dudu Azevedo, Thaíssa Carvalho, Thiago Martins e Sthefany Brito deram o tom dessa novela.
FG: Concordo. Vão-se os mocinhos e bandidos sem sal, a história sem pé nem cabeça dos diamantes e nazistas escondidos e ficam os risos e os casais hilários.

MPT: é ÓBVIO que não merecia um milésimo de segundo nem do meu tempo de folga, mas nem por isso deixei de desperdiçá-lo uma vez ou outra. O que eu não faço por um pouco de risada... (-FG).
E eu que só passei a prestar mais atenção no grupo porque comentaste? Meu tempo é que não era ocupado com essa novela. (-MM)

Lado a Lado (Globo)
 

FG: Tecnicamente esta novela pertence à 2012, mas como ela iria terminar somente este ano, resolvemos que ela caberia melhor num post sobre 2013 e de tudo que assisti de teledramaturgia “brasuca” esse ano, quem mais deixou saudade foi Lado a Lado.
Rica de detalhes históricos, dramáticos e temas tabus, a novela foi extremamente feliz com o período e o elenco que escolheu para retratar. Cada núcleo teve sua importância e foi apresentado equilibradamente dentro da história, sem ser usado como um tapa-buraco ou algo assim. E em nenhum momento a direção primorosa ou a beleza estonteante com que foi filmada chamou mais atenção do que as tensões existentes naquele Brasil recém liberto da escravidão e do sistema monárquico.
No entanto o que Lado a Lado fez de melhor foi explorar temas espinhosos num período que poucos poderiam acreditar ser possível haver um debate sobre isso. O feminismo defendido pela personagem da brilhante e segura Marjorie Estiano, que não poderia ter se saído melhor como a corajosa Laura, também ressoara com um pouco menos de brilho em Camila Pitanga e na participação de Maria Fernanda Cândido. Os diferentes significados e versões do que é a paternidade também foi extremamente feliz ao ser misturado com o carisma e o amadurecimento das personagens de Rafael Cardoso, Thiago Fragoso e Lázaro Ramos.
No final das contas, mais do que simplesmente divertir, esta novela se propôs a nos dizer que todas essas histórias e todos esses conceitos ainda existem e convivemos com eles, mesmo não nos dando conta.
MM: Me sinto contemplada pela fangirl.

FG: Não precisa, nós e muitas pessoas também (obrigado Emmy®!) sabem que essa novela merece tudo de bom.
MM: E acrescento apenas, falavam tanto que a audiência era baixa... #chupaimprensa

MPT: Mereceu tudo e mais um pouco. Leva o troféu de “Melhor do Ano” para colocar junto da outra estatueta bonita que ganhou esse ano. “É nóis”! (-FG)

Salve Jorge (Globo)
 

MM: Sério que queres falar disso? A única coisa boa dessa novela foi ver Tammy Miranda montada, dançando Conga Conga Conga, hit da mãe dela (pra quem não sabe, a Gretchen!), e seduzindo o Russo (Adriano Garib) pra depois bater, se revelar e permitir que as meninas traficadas se vingassem dele também. Hihihihihi (Bem aquela risadinha do Nilo de Avenida Brasil).
FG: Não quero falar sobre a novela. Quero falar mal, isso sim. Ô coisa horrível! Sinceramente Glória Perez devia tirar férias e voltar só daqui à uns dois anos e com um projeto de novela que preste, se possível.

MM: O que me impressionou foi a quantidade de coisa que não dava certo dentro desse projeto. Sem contar aquele cabide de atores e atrizes... É núcleo demais, desnecessário, e histórias de menos.
FG: Coitada da Nanda Costa, ela é tão esforçada tadinha e ganhou um papel desses... e olha que ela tinha o Rodrigo Lombardi p’ra ajudar, afinal esse cara tem química até com uma parede cheia de limo, mas era só tocar Esse Cara Sou Eu p’ra eu querer acertar a TV com alguma coisa.

MM: “esse cara tem química até com uma parede cheia de limo” hauhauhauhauhauhauhauhauhauhauhau Ééééééééégua, essa foi demais. Também tenho ganas de matar e/ou acertar um/algo quando toca esta arrumação. E outra coisa, como tinha erro de continuidade gritante nessa porcaria. Pelo amor de Jesus Cristo...
FG: O cabelo bipolar da Morena era f*da. E isso é no mau sentido.

MPT: Pra falar a verdade essa novela poderia nem ter ido ao ar pra evitar que todo mundo perdesse seu tempo assistindo-a. Com certeza o tempo que gastei na frente da TV por essa novela era porque tinha alguma coisa que valia muito a pena ou era engraçada ou a Tammy Miranda montada. (-MM)

Sangue Bom (Globo)
 

MM: Olha que achei que a novela ia ser legal, mas não que eu ia gostar tanto. Claro que a crítica recorrente que li e ouvi era quanto ao fato dela ser uma Malhação para os jovens/adultos. Mas, sinceramente, não concordo. Ok, a novela tinha como público-alvo os jovens, mas isso foi anunciado desde o lançamento do projeto. Portanto as pessoas já estavam avisadas.
Tenho que começar dizendo que adoro novela com cinco, seis meses. É possível construir um bom ritmo de complicações e soluções e não cansar o telespectador.
A novela acertou em muitas coisas, em minha opinião, seleção de elenco muito bem feita, trilha sonora espetacular (desse me refuto a falar porque já comentei os três álbuns aqui), mas colocar Fabinho (Humberto Carrão) e Giane (Isabelle Drummond) juntos foi a ideia mais sensacional e, acredito que, nem pensada pelo público até o momento em que começou a ser insinuado. Adorei que o “marginal” comesse o pão que o diabo amassou e tivesse que depender de uma pessoa inimaginável como a “maloqueira” e com isso surgisse um relacionamento tão intenso, tão bonito e tão legal.
Claro que em alguns momentos o tom do humor ficou acima demais e chegava a dar raiva de determinados núcleos, mas era possível sair da sala ou assistir no mudo – é um ótimo recurso, eu e fangirl recorremos a ele de vez em quando.

FG: Recorremos sempre! E adiciono que o maior pecado foi dar à Fernanda Vasconcellos uma personagem que ela – mais uma vez – não soube encontrar o tom certo. E olha que Malu era ótima e passava por altos e baixos que poderiam ter criado uma personagem muito mais interessante do que simplesmente uma garota recalcada.  *Prontofalei* *corre*
MM: Eu continuo sem uma opinião formada sobre isso, então prometo que a próxima novela com ela vou me ligar nisso. Ah, a mamãe achou que ela interpretou bem, que ela conseguiu se impor no papel e transmitir a Malu e não outra personagem que ela tenha feito.

MPT: Só me arrependo de não ter tentado rebolar um pouco mais no período mais punk por que passei p’ra continuar vendo essa novela. P’ra quem não queria ver p’ra não se envolver me empenhei até demais em acompanhar o ata e desata de Amora (Sophie Charlotte) e Bento (Marco Pigossi). (-MM)

Saramandaia (Globo)
 

MM: Eu havia prometido não me envolver com essa novela quando ela começou porque já estava amarrada em Sangue Bom e em Amor à Vida, que começaram a mais ou menos um mês, e eu tinha um TCC com entrega pra ontem (Agosto). O problema é que não fui capaz de manter a promessa. A novela realmente me atraiu. As histórias, a oportunidade de ver o trabalho impecável de Fernanda Montenegro e de Aracy Balabanian como D. Candinha e D. Pupu, as caduquinhas que nos divertiam e também nos faziam refletir de vez em quando.
O fato de ser uma obra bem fantasiosa que era um remake de uma novela que eu sempre tive vontade e curiosidade em assistir, afinal de contas D. Redonda, Prof. Aristóbulo, Zico Rosado e João Gibão são personagens marcantes. Além de ser aquele tipo de novela com cenário em uma cidadezinha interiorana que me faz lembrar as novelas que compuseram a minha infância como Mulheres de Areia, A Indomada, Fera Ferida e Pedra Sobre Pedra, por exemplo, que possuem, dependendo da novela, uma prosa só sua, um vocabulário só seu. Como em A Indomada a mistura do português com inglês em sotaque nordestino, e no caso aqui em Saramandaia com os neologismos como “bastantemente”, “segundamente”, “lobisomice”, “corcovento” entre muitas outras. Vocabulário que se eu não tomasse cuidado facilmente entravam nas minhas falas, de tão sentido que faziam na minha cabeça e de tanto que combinavam a meu ver.
Vale ressaltar também que o contexto histórico em que a novela estreou e a temática de luta contra a corrupção abordada se coadunavam, claro que guardando os distanciamentos necessários já que Saramandaia é uma obra televisiva ficcional e de uma das maiores redes que detêm o monopólio midiático no Brasil. Muitos personagens e seus conflitos eram imagens refletidas do que vivemos na realidade do lado de cá da telinha.
Ah, e a abertura era um show a parte. Muito bem produzida, linda de viver, trazia os personagens “estranhentos”, p’ra usar mais uma memorável palavra da novela.

MPT: Realmente o tempo era precioso nessa época, mas valeu muito cada minutinho empregado nessa obra. (-MM)

Tapas & Beijos (Globo)
 

MM: Eu gosto tanto desse seriado, mas tanto. Paro minha vida pelo tempo de exibição. Acho tão bom o trabalho de pesquisa de música pra trilha. O entrosamento entre o elenco. E óbvio, das invenções e armações do Tavares (Kiko Mascarenhas) e da folga ambulante que é o Jurandir (Érico Brás). É muita confusão pra uma Copacabana só...
FG: Queria tanto poder adicionar algo, mas não assisti à quase nada e quando dava, eu dormia no meio de tão cansada.
MM: Nossa, foram tantas confusões, tanta diversão... Eu rolava no chão, caía do sofá de tanto rir. E algo que não posso deixar de falar também é que adoro a trilha sonora do programa. É extremamente popular, sabe. Tem aquelas músicas que a gente escuta um vizinho colocar. É muito bom.

MPT: Confesso que eu ficava ansiosa nas terças-feiras e louca de excitação quanto mais se aproximava o horário do programa. Dá pra imaginar então que devotava super de boa meu tempo à série. (-MM)

Pé na Cova (Globo)


MM: O programa de Miguel Falabella estreou na grade da citada emissora esse ano e logo na primeira temporada me ganhou. O que é aquela família maluca? E não falo apenas do que se chama núcleo familiar, falo dos vizinhos que fazem parte da família...
FG: Absolutamente amo o humor sardônico e amoral que emana desse programa. E acerta muito bem com elenco, produção, direção, trilha, roteiro... TUDO. É de uma competência assombrosa! E, além disso, ainda conseguiu me convencer que usar um esmalte de cada cor nas unhas não fica horroroso – obrigada Darlene (Marília Pêra)!
MM: Gente; me amarro nesse programa. É o humor, é a Darlene, são os nomes das criaturas, nossa. E ia comentar mesmo sobre a trilha sonora. Adorei esse negócio de uma única música perpassar o episódio, ser tipo o tema do episódio. Aí ela entra no início e quando chega no final tem aquele sobe BG com ela de novo. Isso foi muito acertado na minha opinião.

MPT: mereceu todas as noites de terça-feira e por isso ganhou imagem mega ilustrativa. (-FG).
Hahahahahaha Terça-feira pra mim era uma noite muito bem gasta, começava com Amor à Vida, passava por Tapas & Beijos e encerrava a noite com Pé na Cova, isso na segunda temporada. Durante a primeira que era na quinta-feira, passava maior sufoco porque às vezes não queria aturar A Grande Família, mas queria assistir Falabella e trupe. (-MM)

Amor & Sexo (Globo)
 

MM: Não, não destaquei o programa pela Fernanda Lima. Meu interesse nessa atração não se resumia a isso. De fato quis ver o desempenho dela no palco em um programa que ia explorar mais as temáticas investindo no figurino (promessas que ouvi antes da estreia dessa última temporada). E não me arrependi. Vi figurinos, ouvi músicas escolhidas de acordo com o tema do programa, vi uma apresentadora que dá conta do recado, vi um elenco de apoio muito bom, a saber Otaviano Costa, Mariana Santos (do Zorra Total), Chico Sá, Alexandre Nero e José Loreto, sofrendo algumas mudanças de vez em quando devido as agendas dos atores, e vi a psicóloga Regina Navarro Lins que é, em minha opinião, a coisa mais acertada. Alguns criticam o programa dizendo que é infantil, que não tem nada a ver, mas pra mim a presença de Regina colabora pra trazer determinados posicionamentos, fatos históricos e dicas e sugestões à tona. São informações que muita gente desconhece, mulheres e homens, e que são importantes serem colocadas em pauta para que possamos lutar por respeito para as mulheres.
E outra, o que é ver Otaviano Costa aprontando a cada quinta-feira uma vergonha diferente...

MPT: Quando a temporada foi chegando ao fim percebi que tinha me empenhado em assistir ao programa. Não foi tempo perdido, e ainda mais se eu considerar que ver Regina Lins falando de determinadas assuntos me deu ânimo pra estudar mais ainda sobre mulher e mídia (a temática geral do meu TCC). (-MM)


CINEMA

MM: Sou sempre tão internacional no cinema que às vezes fico envergonhada, confesso. Mas o único filme que vi valeu tanto que não dá pra ter ideia.

Vai que dá certo
 

MM: E não é que deu. A comédia deu o ponta-pé inicial para o ano estrondoso do cinema nacional e, principalmente, das comédias. Vai que dá certo reuniu alguns dos novos nomes do humor brasileiro como Fábio Porchat e Gregório Duvivier.
Com uma história simples e direta o roteiro se desenrola em situações ridiculamente possíveis. E ainda poder contar com a presença do Lúcio Mauro é um presente maravilhoso. O filme é bom! Ah, os créditos em animação de videogame parecem não ter muito a ver, mas combina e é bem legal também.

MPT: Tenho até orgulho em dizer que fui ao cinema ver um filme nacional e tenha certeza de que paro tudo pra poder assistir de novo e de novo e de novo... Foi e vai continuar sendo pra mim um ótimo investimento de tempo. (-MM)

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FG: Ufa! Esse deu trabalho hein?! E sabe o que notei, assisti TV pra caramba!
MM: Pior sou eu, que percebi que mesmo tendo que lidar com um abacaxi como o do tamanho que era meu trabalho final consegui assistir a muitos programas.
FG: Bom, antes que nos esqueçamos, vou logo avisando que mesmo sendo 2014 ainda temos mais duas listas de 2013 no forno e não se preocupem com isso, afinal, o ano só começa mesmo depois do Carnaval. Nós vemos na próxima lista?

Imagens: Rede Globo; Facebook/Vaiquedácerto; Google

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