março 19, 2014

Cruel City: Episódio 14

O nome do drama pode até ser "cidade cruel" ou mesmo "cidade sem coração", mas se pensarmos um pouco, o que compõe o lugar não são as pessoas que nele vivem? Então, no final das contas não é a cidade que não tem cheong*, mas sim seus habitantes que parecem desprovidos de tal coisa. E hoje aprendemos também que eles são assim, não porque nasceram sem, mas porque lhes foi arrancado fora do peito, e tudo se acabou.

*aqui você encontra uma breve explicação sobre cheong e o nome do drama.

RECAP EPISÓDIO 14

Depois do fatídico telefonema confirmando que tanto Soo Min quanto o próprio Park-sa estão completamente ferrados, Park manda que a jovem não se aproxime dele novamente já que ela está em perigo agora. Assim que ele lhe dá as costas ela diz que vai esperar por ele no mesmo café de sempre.


Enquanto isso Hyung Min e Chefe Yang discutem sobre Cheo-ul. O estourado detetive chega à conclusão que Park está lhe mandando uma mensagem; para que ele investigue Dir. Jo. Missão essa que ele repassa para Repórter Cha, que diferente dele, não precisa de nenhum mandato policial para xeretar.

Mais tarde, tentando encontrar pistas olhando o quadro cheio de informações na casa de Kyung Mi, o detetive recebe um telefonema do próprio Park-sa que confirma suas suspeitas a respeito de Dir. Jo. Ele aproveita a conversa para dizer que não matou Kyung Mi, e ao ouvir Hyung Min em fúria dizer que vai pegá-lo e matá-lo, o desafia a tentar. Tipo, agora, nesse minuto.


Pronto para a briga o detetive avisa Chefe Yang para reunir a equipe sem o conhecimento de Promotor Ahn. Enquanto isso, Park-sa (que sempre gostou de um desafio) volta até à toca de Pusan com uma mala executiva cheia de metanfetamina (ou algo similar) como presente.

Hyung Min também chega ao mesmo local, mas é barrado pelos seguranças, pois está sem autorização legal. Ao ser informado da situação do lado de fora, Pusan percebe a armadilha e manda seus homens lidarem com os problemas aproveitando para escapar.

Park percebe o movimento, desvencilha-se dos homens e segue atrás do chefão quase ao mesmo tempo em que Hyung Min o reconhece de longe enquanto tenta se livrar dos homens a sua volta.


Fui só eu ou mais alguém achou incrível Park ter tirado o paletó só para lutar e depois colocá-lo de volta como se fosse a coisa mais normal do universo? Não? Ok, então, deixa eu babar sozinha.



Hyung Min segue atrás de Park que segue atrás de Pusan. Esse último logo é encontrado pelo segundo que segura Pusan tempo suficiente para Hyung Min achá-lo e prendê-lo. O detetive tenta arrancar alguma coisa do figurão, mas não consegue nada.

Assim que eles chegam à unidade, Promotor Ahn repassa o acontecido para Procurador Ji, que o manda ficar de olho e em seguida telefona para alguém repassando o problema. Quem também fica sabendo do acontecido é Superint. Min, que não fica feliz ao ouvir de Chefe Yang que Park-sa-adeul foi quem deu a dica para Hyung Min.


O telefonema é interrompido pela chegada de um grupo de figurões (não identificados) que desejam providencias de Min a respeito da prisão de alguém tão proeminente e respeitável como Pusan, ou melhor, Presidente Jo, como ele é conhecido fora do submundo do crime.

O superintendente definitivamente não está feliz. Prova disso é a gritaria que segue assim que ele se encontra com Park – novamente naquela igreja esquisita. Huh, isso é importante por acaso? 

Park tenta argumentar que eles pegaram o peixe grande, mas o superintendente parece mais irritado que ele não tenha seguido estritamente suas ordens de infiltrar-se e descobrir um ponto fraco, e ao invés ter declarado guerra. Park rebate que a guerra já estava declarada a muito tempo e isso pouco importa quando eles simplesmente podem prender o cara. Bom ponto.


A conversa não termina bem e Park vai embora. Em seu caminho ele acaba passando pelo antigo local de trabalho de Soo Min e remoí lembranças da jovem ao segurar o bendito band-aids® do Pororo.

Pela manhã, Park, Soo, Jin Sook & Cia. se reúnem para discutir o futuro agora que Pusan foi preso. E se não fosse tão caro, eu ligaria para a figurinista coreana perguntando pelo nome de cada coisa que ela usou para compor o visual de Jin Sook nesta cena. Os óculos, principalmente. 


Park então revela a todos que a partir daquele momento eles construirão sua própria fábrica de drogas e eles mesmos irão distribuir. Segue uma sucessão de olhares incrédulos e obviamente um sorriso maroto de Soo. O mais importante, no entanto, é achar alguém para fabricar a coisa em si, tarefa essa que fica com Jin Sook que pelo visto, tem carinho pelo famoso químico da área, Prof. Jang.

Depois, à sós, o trio permanece reunido e Jin Sook tenta argumentar com Park se isso é uma boa ideia, ao que o rapaz afirma que não há outro jeito já que Pusan nunca lhe dará uma chance.



Soo Min desesperada procura pelo batom-espião e o encontra bem a tempo de inventar uma desculpa para Jin Sook que a encontra se contorcendo pelo chão. A garota reúne coragem também para perguntar se Dir. Jo está morto e digere com certa dificuldade a confirmação de Jin Sook. Soo Min decide jogar fora o batom.

Safari faz uma visita a Jin Sook que em nome dos velhos tempos, resolve não chutá-lo para fora de imediato. Safari diz que pensou bastante e chegou à conclusão de que tem dedo de Park-sa na prisão de Pusan e que ele provavelmente está pensando em bater de frente com o chefão já que o outro nunca aceitará o rapaz. Jin Sook recebe o monólogo com um “e daí?” e Safari responde que se for verdade, que ela faça a ponte entre ele e Park.

HÁ, Gênio! Porque Safari não está comandando esse submundo está além da minha compreensão, mas que ele tem a inteligência para isso ninguém discute. Jin Sook não deseja ser menina de recados e manda que o próprio Safari vá até Park se quiser ser perdoado.


Enquanto interroga Presidente Jo (aka Pusan) Hyung Min faz um pequeno resumo do dorama e é amplamente ignorado pelo homem, que se preocupa em arrumar sua gravata, pronto para o momento no qual Promotor Ahn virá para dizer que ele está liberado. Que é o que acontece em seguida. Hyung Min avança para cima de Ahn e precisa ser contido pelo resto dos policiais, antes que um arranque a cabeça do outro.

Logo depois Pusan se reúne com Procurador Ji e os dois trocam farpas sutis sobre qual é o papel de cada um, além de comentários venenosos sobre a prole de ambos (Dir. Jo e Hyung Min).


Soo Min se encontra com um revoltado Hyung Min que grita com a garota por ter trocado de número de celular e depois resmunga sobre ter sido usado por Park-sa para prender Pusan. Na manhã seguinte, ele acorda e encontra um recadinho de Soo Min pedindo desculpas e avisando que lhe deixara comida pronta. Awn.

Eun Soo sugere à Safari que eles fujam para o Japão, mas Safari ignora a ideia dizendo que tudo o que ele precisa fazer é ser o melhor. Corta para o bandido saindo do orfanato com uma foto de Park-sa com Kyung Mi quando crianças. Oh-oh.

Procurador Ji e Promotor Ahn se encontram e questionam se o tal Dir. Jung não é o próprio Park-sa. A mera sugestão de que foi enganado todo esse tempo faz Ahn beber mais do que o normal e ele chega ao apartamento de Joo Young cambaleando e gritando com a jovem que pelo visto já teve dias melhores.


A amiga de Hyung Min da Promotoria entrega a ele fotos e documentos que comprovam o envolvimento de Ahn com uma certa jovem e o detetive rapidamente deduz que ela também está envolvida com Park-sa, tomando inclusive um susto ao reconhecer a outra protegida de Kyung Mi, embora diga não conhecê-la quando a amiga o pergunta.

Algum tempo depois Hyung Min encontra-se com Repórter Cha que comenta sobre a investigação sobre Dir. Jo e como a esposa do falecido não parecia nada triste com a perda. Em seguida ele vai até o escritório de seu pai onde esbarra com Promotor Ahn.

Procurador Ji pergunta se o rapaz não vai voltar para casa e parar de sofrer pelos cantos da casa da detetive morta ao que Hyung Min desvia o assunto para a soltura de Presidente Jo e recebe uma resposta padrão de que foi a corte quem decidiu. Ele não se dá por vencido e insinua que o pai está protegendo a organização de Pusan, mas o pai não se deixa ser pego e apenas alerta-o para proteger a si mesmo.


Antes de sair o pai o deseja sorte, sabendo que ele tem sido visto com a filha de um político importante (aka Repórter Cha). E talvez por isso mesmo, Hyung Min volte ao café onde tinha marcado de encontrar-se com ela, mas desiste da intenção e telefona para a repórter cancelando o encontro.

♪그날밤 – Shin Min Seob♫

Outra também que fica esperando em vão é Soo Min, que manteve sua promessa de ir até o café, mas leva um bolo de Park-sa. Ele até vai ao local, mas decide por fim não vê-la. Quem vem fazê-la companhia é Joo Young que encontra a amiga bebendo e chorando sobre amá-lo e ter vontade de vê-lo. Ele quem?, pergunta a amiga que não ganha resposta.

♪The Man – Nam Hye Seong, Kim Hee Jin♫

Soo Min volta para o hotel e chora mais um pouco enquanto Park, pensativo, finalmente sai decidido, vestido daquele jeito dele quando está pronto para aprontar (ou seja, nenhum terno).

Park vai até Soo com a intenção de soltar Kim Bbong, mas Soo não concorda, sedento de vingança pela facada que levou (o que explica essa levantada de camisa) e pela morte de sua baby a não sei quantos episódios atrás.


Corta para Kim Bbong amarrado em um galpão recebendo a visita de um Soo com faca em punho. Para azar dele Kim Bbong estava à espera e acerta Soo com um pedaço de cano. Irritado, ele telefona para Park e diz que essa é a ultima vez que ele livra o traficante. Awn, então tudo isso foi só encenação? 

Kim Bbong encontra um táxi no meio do caminho e empresta o celular do motorista para ligar para Safari, que não fica satisfeito com a escapada dramática do comparsa e o manda voltar de onde veio, pois ele não é nada além de isca. Kim Bbong fica ofendido com a insinuação de que eles o deixaram escapar e grita ao telefone, o que imediatamente provoca o motorista a fazer uma manobra qualquer e parar o carro. E adivinha só quem é o motorista?


Park-sa pega o telefone de volta e nocauteia Kim Bbong antes de seguir com a conversa. Ele quer saber onde Safari está, mas Safari não é tão fácil assim. Ele diz que o mais importante agora é que os dois se unam contra Presidente Jo, que todos sabem já ter sido liberado.

Park então surpreende Safari perguntando por que ele deixou a Polícia. O outro desconversa dizendo que foi por causa do dinheiro; afinal o salário de um policial não compensa o perigo de morrer a qualquer momento e muda o rumo da conversa para a morte de Kyung Mi afirmando que o culpado é Presidente Jo.


Park-sa mal contém sua fúria e sai do carro. Safari aproveita e pergunta qual a relação dele com Kyung Mi (equanto segura a foto dos dois juntos quando crianças), e o outro responde que ele precisava saber já que fora acusado injustamente pela morte dela. Safari sorri consigo mesmo e reafirma a culpa de Presidente Jo. Park, meu caro, até eu tenho certeza de que Safari está te enrolando, não caia nessa. 

Às margem do rio Han (urgh, mau sinal), no mesmo local onde as cinzas de sua mãe foram lançadas, Park vai tentar por a cabeça em ordem, mas é interrompido pela chegada de Safari comentando sobre o passado. O samchoon elogia o rapaz pela lealdade à memória de sua mãe e comenta o quão incrível ela era, o que provoca Park a perguntar por que então ele a matou.


Safari se espanta com a acusação e pergunta se é por isso que ele está tentando pegá-lo. Mas antes que o rapaz possa responder ele segue dizendo que sempre foi um distribuir em larga escala, e nunca lidou com nenhum viciado cara a cara, embora conceda que isso não impeça que uma de suas drogas tenha ido parar nas mãos da mãe dele.

De repente Safari parece realmente ofendido com a acusação e reclama feito um parente mais velho, e chega até a devolver a acusação na cara de Park dizendo que ele também é um distribuir, e quanto às drogas que ele distribui, hum?! Huh, psicologia reversa é f*da.


E fica claro que a medida que Safari vai falando Park parece começar a duvidar das próprias palavras, observando em silêncio o samchoon. Safari então resolve revelar algo que ele esperava não fazer, mas que é necessário para esclarecer esse mal entendido: Min Hee trabalhava para Safari como receptadora, distribuindo o que ele recebia de Pusan. Booyah!

Park avança para cima de Safari que não se deixa levar pela raiva e manda que ele se resolva e depois venha procurá-lo. Em choque, o rapaz vai ao chão e seguimos para um flashback.


Safari entrega a Shi Hyun (aka Park baby) uma nécessaire que ele entrega a sua mãe. O garoto observa por um breve minuto a mãe separar um pó branco em um pequeno envelope plástico. Depois revemos a noite em que ele encontra a mãe morta. De volta ao presente, ainda perto do rio Han, Park, revoltado consigo mesmo, apedreja a própria mão.

Superint. Min vai ao encontro de Park depois de receber um telefonema. O rapaz pergunta novamente como sua mãe morreu e recebe confirmação de que foi realmente uma overdose. Ele se levanta para ir embora, mas é parado pela voz de Min que pergunta se está sendo difícil e se for, ele pode desistir e voltar a ser só um simples policial. Ele não disse isso, né? Eu provavelmente não ouvi direito. Park provavelmente concorda comigo: 


E ele perde a compostura e puxa Min pela gola gritando porque diabos ele está fazendo isso. Porquê?!?! Min tenta acalmá-lo chamando pelo seu nome verdadeiro (Shi Hyun) o que provoca mais gritos do outro dizendo para não chamá-lo por esse nome.
“Eu sou Park-sa-adeul. Agora... agora está tudo acabado”.

COMENTÁRIOS

E agora que está tudo acabado, o que faremos?

De um lado isso é bom, porque não temos mais como voltar nossos olhos para Superint. Min e mantê-los fechados fingindo que nada está acontecendo e ele é apenas um pobre senhor bonzinho que deseja prender os homens maus. Uh, coitadinho dele.

Uma ova! Faz tempo (uns cinco episódios talvez?) que Min vem demonstrando que não tem o bem estar de Park na sua lista de prioridades e até mesmo seu reminiscente afeto e preocupação por Jin Sook tem parecido estranho e forçado. Isso obviamente não é motivo para desconfiarmos de Min como um vilão, isso é apenas confirmação de que ele é um grande FDP.


E se faltava prova suficiente para alguém a última cena de hoje com certeza fecha a tampa do caixão e ainda esceve: “Aqui jaz um traídor”. O que nos resta saber é o que de fato, Min planeja(va) conseguir infiltrando Park no meio da organização de Pusan, já que está claro que prendê-lo não era sua ideia inicial (muito menos final).

O que, aliás, nos faz ter que reconsiderar quase tudo o que sabemos do passado de Park, da organização e do relacionamento dos dois, pois não há como confiar em qualquer informação ou interação entre eles agora. E isso porque até então, o superintendente era uma das poucas pessoas que poderíamos assumir estar ajudando Park. Não é a toa que ele se sente traído, furioso e pronto para desistir de vez dessa parte dele que se chama Shi Hyun.

Mais interessante ainda é que, querendo ou não, Park sempre tenta entender as pessoas à sua volta, ou tenta dar-lhes chances de fazê-lo entendê-las.

Mesmo com as constantes provas de rebeldia e má interpretação dos fatos, Soo e Jin Sook sempre puderam pedir desculpas para Park que estava pronto para aceitá-los de volta à aba do seu paletó. E mesmo não podendo fazer o mesmo por Safari, Park sempre fez de tudo para não ter que enfrentá-lo frente a frente, resta saber se por afeto ou se por consciência de que sairia perdendo.

De qualquer forma, nada disso mudou depois que ele descobrira que seu samchoon havia sido um policial e passara para o outro lado. Perceba que nesse episódio Park esteve ainda mais interessado em saber por que ele passara para o outro lado, como se no fundo ele apenas precisasse de uma boa desculpa para entendê-lo, e obviamente, entender a si mesmo.

Park pode não estar passando para o lado negro da força pelo mesmo motivo que Safari (o dinheiro, segundo ele diz), mas seu descontentamento com as circunstâncias não parece muito diferente dos comentários que Safari tem feito de vez em quando no escurinho de seu QG.

Safari também foi outro que finalmente se deu conta de que algo também chega ao fim. Nesse caso estou falando do amor – ou o que seja que essas pessoas insanas sentem nesse drama – entre ele e Jin Sook. E o mais espantoso e triste foi perceber que não era ele quem realmente ditava as regras desse relacionamento, como sempre fui iludida à supor, mas sim ela.


O momento no qual ele pede sua ajuda e ela friamente lhe dá as costas e manda que ele faça por si mesmo nos mostra claramente que ela o estava deixando ir, em todos os sentidos da palavra. A ideia foi perfeitamente representada com os diversos objetos que iam surgindo entre eles à medida que Safari caminhava para fora da sala de Jin Sook, e encerrado com a porta do elevador se fechando. PD-nim arrasando de novo.

E falando em arrasar, a/o figurinista arrasou meu coração com as "roupitchas" de hoje que sem dúvida colocam Jin Sook de novo no pedestal de rainha do glamour.

Difícil dizer quem está mais bonito.









Fonte: jTBC/moojeong
 
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