Minha assinatura de MC finalmente acabou e já posso dar adeus à publicação sem qualquer remorso. Por isso mesmo, como estou me sentindo um pouco nostálgica e boazinha, vou trazer um dos poucos editoriais da edição brazuca que considero legal. Aliás, essa edição de setembro do ano passado foi uma das melhores.
O editorial, que fez um belo apanhado da invasão branca da primavera-verão 2013/2014, aproveitou para casar a ideia do branco gélido, todo angular e perfeito com o mínimo de cor e um toque de modernidade com acessórios esportistas.
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O único problema deste editorial é que sempre que uma página tinha algo que eu gostava a próxima tinha algo que me dava calafrios só de ver.
Das sobreposições, gosto bastante da primeira imagem, pois funcionaria legal no dia-a-dia, sem parecer extremamente disfuncional. As linhas douradas da gola quebram o branco total e funcionam bem como detalhe.
O casaco de algodão da segunda imagem também é uma boa opção, mas não com o modelito vazado. Esse eu dispenso totalmente.
Mas se existe algo que eu não gosto é roupa reta por demais. A assimetria total da primeira composição me agonia e deixa a modelo terrivelmente reta na frente. A segunda imagem já é algo que eu usaria de boa.
Não sei o quão prática uma saia com esse efeito seria, muito embora sempre me atraiam. Lembro-me de uma mini-saia amarela que Kristen Stewart usou alguns anos atrás e até hoje tenho remorsos de não ter comprado uma para mim. O comprimento desta aqui cai super bem com o top.
A tendência do corte geométrico permanece no vestido, embora não pareça sem-graça graças a esse semi-circulo pregado à parte final da peça. Repare que ele toma um ar futurístico com a combinação dos óculos com viseira e bolsa transparentes.
A segunda composição, no entanto, não serviria para mim que detesto me sentir nua. A calça de jacquard é de morrer, mas o top é muito revelador para o meu gosto, embora bonito. Voto em uma sobreposição. Que tal uma blusa finíssima?
Não se parecem com duas bonequinhas esportistas de cera? Lindas. E não há nada nesta imagem que eu não usaria – a não ser talvez as munhequeiras e o headband. E fico particularmente interessada nessa coleção de Isabella Giobbi que mistura algodão com linho, como não gostar?
A vibe bonequinha colecionável vem com tudo nesta imagem, embora aqui eu já não aprove tudo. A primeira modelo veste uma saia de couro vazada que não é muito a minha praia e a segunda modelo usa um vestido – sim eu sei que é Chanel – que mais parece sarrapilha. Sou a favor do ecológico, só não combina com meu estilo, paciência.
A bolsa pelo contrário, é quase uma obrigação ter.
Blazer? Sim. Top? Jamais! (com entonação francesa e tudo).
Deixando de lado os modelitos (acho que todos repararam no uso de materiais crus e de fibras), espero que tenham notado o trabalho impecável de Weber na maquiagem e cabelo, que nesta imagem está pura perfeição.
Se este cabelo é falso, não parece. E se eu fosse a modelo, adotaria o estilo.
BANCO DE DADOS
*Revista: Marie Claire Brasil
*Edição: nº 270
*Data: setembro, 2013
*Editorial:
- ‘Match Point’;
- Natália Oliveira, Natália Heinze;
- Gui Paganini – fotos;
- Sandra Bittencourt – edição;
- Renata Corrêa – styling;
- Max Weber – make e cabelo;
Imagens: The Fashion Spot;
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