agosto 18, 2014

Cruel City: Episódio 19

Parece universal essa necessidade de se saber o motivo por trás de uma atitude cruel. As pessoas creem que mesmo o mais vil dos seres humanos possa ter uma razão válida para cometer atrocidades e é essa crença que as impele a querer saber os porquês. Muitas vezes o motivo é tão, mas tão egoísta que é até pior sabê-lo, e outras vezes, saber a razão absolve muitos de todo o mal causado.

RECAP EPISÓDIO 19 

Soo Min grita: “Porque?”. A pergunta faz eco na mente de Park-sa e ele se lembra do momento em que Kyung Mi ficou cara a cara com ele, naquela noite fatídica. Alguma coisa naquele momento e nesse parecem similares o suficiente para Park-sa notar o atirador no alto do prédio a sua frente e atrás de Soo Min.


Em um gesto louco, mas bem intencionado, Park estende as mãos na direção de Soo Min, sem jamais tirar os olhos do atirador e se joga na direção dela, recebendo o tiro que provavelmente iria matá-la. Pusan volta a si e escapa.

Enquanto isso ela e Park se refugiam dos tiros. Ignorando sua pergunta, Park pede que ela confie nele e vai embora atrás do atirador, deixando-a sozinha. Ele vê um homem todo de preto E MASCARADO saindo de um edifício próximo e começa a persegui-lo. Ele o alcança e os dois lutam.


Ele esfaqueia o atirador algumas vezes, exigindo que ele diga quem é, mas antes que homem possa dizer alguma coisa, um tiro atinge sua cabeça e ele morre na hora. Park ainda consegue vislumbrar esse novo atirador, mas não perde tempo caçando-o. Ao invés disso ele procura pistas no corpo a sua frente.

Ele telefona para alguém que atende, mas nada fala. Depois de alguns segundos, a voz de Superint. Min vem através do aparelho e pergunta pelo andamento da “missão” - praticamente ao mesmo tempo, os dois homens se dão conta de quem estava do outro lado da linha. Park desaba. TRAIÇÃO!


 Hyung Min vai até o prédio da confusão e dá de cara com Superint. Min que se defende dizendo que não lhe disse nada porque era um assunto urgente. Presidente Jo pode ter desaparecido, mas pelo menos, eles acharam a fábrica.

No QG soturno Park e Soo Min se observam constrangidos. Ela se levanta para ir embora e ele a segura dizendo que é muito perigoso para ela. “Porque?” ela pergunta, querendo saber mais e pedindo que ele conte, mas logo sua voz sobe e ela o acusa com perguntas que ele não pode ou não quer responder.


FINALMENTE, ele diz que não matou Kyung Mi e ela se exaspera entre lágrimas dizendo que ele poderia ter tido isso antes. Tirou as palavras da minha boca! Mas a explosão é porque ela sabe que quase o matou e se sente culpada por quase tê-lo ferido. Awnnn, ela volta a chamá-lo de ajusshi.

Superint. Min faz uma visita à Presidente Jo que o recebe todo cortês. Pela conversa, homens da confiança de Min trouzeram o presidente até a antiga mansão de Cheo-ul e ele diz que os dois podem firmar uma boa parceria e Min concorda.


Pusan então pede encarecidamente que ele transfira as atenções da policia para Safari e Park-sa insinuando que ele pode retribuir muito bem o favor. Para surpresa geral, Min manda que ele pare com o teatrinho, pois está tudo acabado para ele e a única saída restante é que ele o ajude a atacar o escritório da Promotoria e todos aqueles a quem ele (o Procurador) deve favores. Em troca, ele oferece proteção particular à Pusan.

Pusan se faz de esperto e diz que Safari pegou todos os documentos, mas Min pressiona sabendo que ele deva possuir os documentos originais e o manda pensar direitinho no seu caso.


Na saída, Min se encontra com Ki Chul, que em flashback descobrimos ser o assassino do atirador de elite. Ele afirma que não teve escolha e confirma que Park não o reconheceu. Como ele não pode se livrar do corpo ou do celular com o corpo, Min tem confirmada sua suspeita, e manda que Ki Chul volte e fique de olho em Park.

Dali mesmo ele telefona para Park-sa que em cena clássica de dorama, retira a bateria do celular. Entra Soo Min com uma caixa de primeiros socorros. Cuidando de seu ferimento, ela agradece pelo que ele fez e diz estar grata por ele não ser o verdadeiro culpado.

Soo visita Jin Sook e a coloca por dentro de tudo o que aconteceu com a relação a Pusan e a tal fábrica de drogas. Ele comenta achar esquisito que Superint. Min soubesse a real localização do lugar quando Phan-Mok deu a informação errada para a Policia. Em seguida Jin Sook resolve ir até o QG soturno e dá de cara com essa cena:


(Aquela música linda e sem nome que ficou fora da trilha oficial volta a tocar nesse minuto)
Algum tempo mais tarde Park deixa Soo Min na Unid. Especial dizendo que ela estará mais segura com Hyung Min. Ele por sinal está reorganizando o time para coletarem informações a respeito da operação realizada e tudo o mais sobre o prédio que abrigava a fábrica e o corpo encontrado no local.

Hyung Min recebe um telefonema de Park avisando que Soo Min está chegando e que nunca mais a mande ir à campo. A sós, Hyung Min e Soo Min conversam. Ela pede desculpas e devolve a arma, afirmando que não conseguiu atirar em Park e que ele salvou sua vida, tomando um tiro por ela. E ainda revela o nome verdadeiro dele: Jung Shi Hyun.


Ele adivinha que ela o conhecia antes, mas ela deixa claro que não sabia que ele era Park-sa. O detetive revela que Kyung Mi também o conhecia e explica que toda vez que Park fala da detetive, ele soa como se a tivesse conhecido.

No dia seguinte, já liberada de sua missão maluca, Soo Min pede permissão para ir ver Jin Sook uma ultima vez. Hyung Mi não aprova e pede que ela pense em sua segurança. De qualquer forma, lá vem ela na próxima cena, toda arrumada. Jin Sook telefona pedindo que ela suba para o quarto.

Soo Min parece notar que há algo de errado, mas faz como ela pede, e se senta ao seu lado. Jin Sook começa perguntando se pode pegar as roupas dela emprestada, mas concorda com Soo Min que as suas próprias são mais bonitas, então ela convida a outra para dar uma saída. O clima no carro continua tenso e nenhuma das duas fala alguma coisa. Ah, saquei... 

De volta ao escritório, Soo Min se prepara para revelar algo e é interrompida por Jin Sook que pergunta desde quando ela conhece Shi Hyun. Ela diz a verdade; antes de conhecê-la (Jin Sook). Ela começa a elaborar a resposta, mas é cortada pela seguinte pergunta: "Shi Hyun-ie; você o ama?". Soo Min não desvia e afirma que sim, pedindo desculpas em seguida.


♪Everyday – Jo Jeong Hee♫ 
Jin Sook fica claramente mexida pela resposta e diz que é ela quem sente muito. E pede que Soo Min lhe dê um pouco de tempo para assimilar tudo isso.

Park-sa vai ao encontro de Safari e exige que ele conte o que aconteceu na fábrica. Safari diz que ele já sabe, embora no final das contas simplesmente diga que foi Min Hong Ki e pergunta se ele sabia. Park diz não. Então Safari revela que foi Min que o colocou na cola de Presidente Jo em Busan e foi quem atirou nele.

Park então pergunta se foi Presidente Jo quem matou Kyung Mi e Safari revela que mentiu para que ele o ajudasse. Park explode e pergunta por que diabos ele está contando isso (só) agora? *perguntaretórica*. Corta para Park remoendo dores a beira do rio Han.


Na Unid. Especial, Hyung Mi recebe a identificação do corpo: ex-policial, ex-agente infiltrado, atirador de elite campeão de tiro. Para piorar ele fazia parte do time da Narcóticos que fora comandado cinco anos atrás por Superint. Min.

Hyung Min vai até o superintendente perguntar sobre o paradeiro do ex-policial e Min finge não vê-lo a muitos anos. O detetive então revela que ele foi encontrado morto e Min arregala os olhos surpreso e pergunta como. Ele diz a verdade, o corpo fora achado perto da fábrica de drogas e Min finge concluir que o ex-policial deve ter passado para o outro lado mesmo.

Á noite, Hyung Min e Park-sa se encontram. Ele pergunta por que salvou Soo Min e o outro responde que de outro jeito ele pensaria que ele a teria matado também. O detetive informa Park que ele estava certo, o cara morto era um ex-policial e brincando, ele pergunta se ele o matou. Park não responde e se despede.


Hyung Mi se vira e pergunta se foi esse cara quem matou Kyung Mi. Park diz que também quer saber e vai embora.

Pela manhã, Soo Min se distrai olhando fotos antigas de Kyung Mi e acaba encontrando uma na qual ela parece ao lado de Park-sa. Ela então telefona para a diretora do orfanato e pergunta se ela conhece alguém chamado Jung Shi Hyun.

A freira afirma que sim, era o garoto esperto. Ele e Kyung Mi se gostavam muito, ela afirma, e Soo Min não o conheceu porque ele fugiu do orfanato quando ela ainda era um bebê. A diretora ainda revela que a casa de Kyung Mi foi comprada por ele e ele costumava ajudá-la em momentos de dificuldade.

Soo Min vai até o QG e vemos Ki Chul observando de longe, ao mesmo tempo em que recebe ordens de Superint. Min para se livrar dela. Vemos o rapaz escondendo a arma atrás de si, enquanto ela conversa com ele, pedindo para que tome conta de Joo Young e no segundo que ela vira de costas ele aponta a arma em sua direção, embora não consiga atirar.


Por isso, ele recebe toda a fúria de Superint. Min que pergunta se ele o está traindo assim como Park fez. Oh, então é essa a mentira que ele anda contando por ai, é? Que safado.

Procurador Ji e Superint. Min se encontram, e apesar de ter que ouvir que o esforço da Policia foi em vão já que o verdadeiro dono da fábrica se apresentou, Min não se faz de rogado e diz que conseguiu algo muito mais importante: a relação entre ele, Procurador Ji, Presidente Jo e Parlamentar Cha.

Encurralado, o procurador pergunta o que ele quer então, vê-lo afastado? Min recusa a oferta e diz que a única coisa que deseja é ver a Policia ter o mesmo poder que a Procuradoria/Promotoria. Esse pirou total.


Procurador Ji se sente no direito de ficar ofendido quando Min usa a palavra corrupção e faz um discurso sobre valores e sacrifícios, que Min finge considerar de coração e deixa claro que Ji precisará cooperar daqui para frente.

Ao telefone, o procurador conversa com Safari e deixa claro que Min perdeu sua ultima chance, é hora de agir. Antes de seguir em sua missão (suicida?), Safari dá conselho para Kim Bbong e conversa com Jin Sook ao telefone, mesmo estando só a alguns metros de distância. Nessa conversa ele revela que sabia do caso entre Min Hong Ki e ela e ainda termina com um “eu te amo”.


Park telefona para Superint. Min e pergunta o que ele deve fazer a respeito de Presidente Jo já que ficou dificil capturá-lo agora. Sem resposta concreta ele diz que chegou a conclusão que simplesmente vai matá-lo e o superintendente se zanga. Então ele pede para os dois se encontrarem, pois tem algo que ele quer lhe contar em pessoa.

Em seguida, Min telefona para Presidente Jo e revela a localização de Park-sa, que está neste momento de volta ao parque de diversões sucateado. E adivinhem só, o local pertence a uma das antigas memórias da infância do rapaz com Jin Sook e Min. A câmera amplia e vemos o local sendo cercado de capangas.


Ainda no QG soturno, Soo Min resolve xeretar e acaba encontrando a caixa dos segredos de Park e dá de cara com a identificação policial de Shi Hyun-shii. Nesse momento ela recebe uma ligação de Joo Young que está repassando um recado de Ki Chul. Seja o que for, a garota resolve ir embora e telefona para Hyung Min informando algo também. Min também ruma para algum lugar, seguido de perto por Safari.

Cercado, Park se volta para os capangas com arma em punho e atira sem dó nem piedade. Quando as balas acabam começa a brincadeira com faca. No meio da luta, Park é pego por uma de suas lembranças antigas e para o que está fazendo como se estivesse surpreso de estar ali.

Enquanto isso, Min entrega uma arma a Ki Chul e acena. De volta a Park, os homens aproveitam sua distração e partem para cima dele com cacetadas seguidas, abrindo alguma parte de sua cabeça que sangra.


Prestes a ser espancado até a morte, um tiro assusta os homens e anuncia a chegada de Safari ao resgate. Os dois se ajudam e lutam contra os homens e quando estão praticamente livres do perigo, o som de uma arma sendo destravada chama a atenção de Park, que se vira e dá de cara com Ki Chul.

Ele pede desculpas e o outro pergunta se é Min (o mandante?) e avança na direção do segurança mandando que ele responda. Alguma coisa chama atenção de Park e Ki Chul, que por reflexo se vira, arma em punho e recebe um tiro na lateral da cabeça.

É Min que ainda tem o desplante de reclamar que o outro o traiu. Mas desta vez, Park o vê. Sem saída ele mira na direção de Park que ainda muito atônito, fica parado e só não é alvejado porque Safari se coloca na frente e recebe o tiro no lado esquerdo do peito. Merda.


Min se assusta, mas vai embora sem fazer mais estragos e deixa Park para ouvir as ultimas palavras de Safari. Ele lhe entrega o pen-drive que contem todas as provas contra todo mundo que é podre e merece uma morte lenta e sufocante nesse dorama todo.

Safari pergunta por que ele virou policial e chuta perguntando se foi por vingança. Park só diz que sente muito e Safari devolve que está tudo bem, ele só se arrepende de não ter pegado Min.


Park então pergunta por que ele o abandonou, e depois de pensar um pouco Safari responde que fez aquilo porque se sentia mal de mentir para ele e pede desculpas por tê-lo metido nessa confusão.

Hyung Min e Soo Min chegam ao local no momento que Safari está perdendo as forças e se pergunta por que não pode falar a verdade ou largar tudo isso de mão. Ele está mais falando consigo mesmo do que outra coisa e enfim se vira para Park e pede para irem ver Jin Sook, pois sente falta dela.

Corta para Jin Sook olhando de um homem para outro e perguntando a um ensanguentado Park o que diabos aconteceu. Safari já está inconsciente e Jin Sook tenta acordá-lo em vão. Ai que merda, estou vendo tudo borrado.


Min está em seu escritório quando recebe um telefonema e afirma que “sim, fui eu”. Park pergunta se ele estava tentando matá-lo e Min o acusa de ter traído a Policia. Park ri e diz que só quer saber por que ele matou Kyung Mi quando prometeu que cuidaria dela?

O superintendente diz que o fez para protegê-lo, do contrário ele seria exposto e tudo estaria perdido para eles. Ele grita dizendo que ele tem que entender que isso tudo foi para protegê-lo, mas Park ri novamente e diz que não, não foi por ele, mas sim para o bem do próprio Min.

Min retruca que não, ele queria apenas mudar esse mundo corrupto e Park o interrompe gritando também. Ele é quem está falando agora e deixa claro que NUNCA irá perdoá-lo então ele que não se atreva a mudar de ideia e se arrepender, porque ele vai matá-lo.


A resposta de Min: Desafio aceito!

COMENTÁRIOS

Woah. Woah. Woah.
19 capítulos depois (e mais de um ano depois, diga-se de passagem) e eu ainda consigo me impressionar com tudo o que acontece nesse dorama.


Hoje foi um episódio para soltar o saco dos xingamentos e olha, posso não ter escrito nem um quarto deles, mas o que gritei para minha tela, não foi brincadeira. E não foi só isso. Quis consolar personagens, quis abraçá-los, lhe dar cascudos, protegê-los, avisá-los do perigo, e não pude fazer nada porque ainda não inventaram um jeito de fazer viagem no tempo através de uma LCD.

Infelizmente não podemos fazer nada porque essa é a história desses personagens e esse é o universo no qual eles vivem e morrem e seja lá o que esteja reservado para eles, só nos resta acompanhar, pois é sempre esse o trato que fazemos toda vez que embarcamos em uma nova história; simplesmente acompanhá-los.

Não é uma jornada fácil ou simples. Mas depois de um tempo, você já tem condições de prever se são lágrimas, risos ou suspiros o que ela te pede. Incrivelmente CC me pede tanta coisa junta que eu nunca sei como negar e por isso me reservo a vantagem de saber o final dessa história e não contar nada para vocês. HAHAHA.

Aguardo à todos no próximo e derradeiro recap. Fiquem com as combinações fashion do dia.






Fonte: jTBC/moojeong
 
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