maio 21, 2013

Nine: Episódio 12

Entramos na fase das revelações laterais. Até o presente momento somente o viajante do tempo e seu fiel escudeiro estavam a par da primeira e da segunda versão de suas vidas (A.I. – antes do incenso, D.I. – depois do incenso). Mas agora que as lembranças começaram a retornar lentamente para cada personagem, Sun Woo resolve mais uma vez tomar em suas mãos as rédeas do destino. Detalhe é, dessa vez, ele precisa pedir permissão à alguém. E não, não estou falando de Deus.

RECAP EPISÓDIO 12 

Na mesma noite chuvosa em Seul, Sun Woo e Min Young estão indo a algum lugar dentro do carro. Ela treme de frio. Ao chegar em casa de Sun Woo avisa que tem remédio para febre, mas a jovem não o escuta, tendo desmaiado. Sem conseguir acordá-la, ele a carrega até o quarto, tira suas roupas molhadas e a cobre com toalhas. Enquanto procura roupas para ir ao hospital ela acorda e diz que não quer ir, ela vai ficar onde está. Sem cerimônia, ele pega uma de suas camisas e começa a desabotoar a blusa dela. Nesse momento ela aproveita sua menção ao hospital e comenta que os dois se conheceram na emergência de um, não foi? Ele confirma.


Flashback. 6 anos antes (2007), os três repórteres juniores (Min Young inclusa) estão garantindo a diversão dos sunbaes num noraebang dançando e cantando. Fala sério, isso é que é ficção imitando a realidade.


Sun Woo acaba de chegar à sala e sem saber abre a porta com força e acerta Min Young na cabeça, fazendo-a desmaiar. Aborrecido, Diretor Oh manda que o jornalista leve a garota desacordada para o hospital, afinal, a culpa foi dele por chegar atrasado e acabar com a diversão.


Já no hospital, a garota finalmente acorda com um enorme curativo na testa e pergunta quem é ele quando o jornalista se dirige a ela. Ele diz ser seu sunbae (superior do local de trabalho). Ela ainda não sabe quem ele é, pois o jornalista estava fora viajando quando ela conseguiu a vaga. Ele pergunta por seu nome e começa com o sermão.

“Você sabe qual o tipo de pessoa que eu mais odeio no mundo?” – ele pergunta. E diz ser os bêbados que não conseguem se controlar – iguais a ela. E descreve todo o seu comportamento (puxou o cabelo dele, vomitou em seu casaco 3 vezes, fez graça com o taxista careca, exigiu que ele a carregasse nas costas) e ainda deixou a todos (ele principalmente) envergonhados quando gritou no hospital que fazia parte da equipe de jornalismo da CBM.


Ali, ele declara guerra à garota dizendo que ficará em seu pé – acabou-se a diversão no trabalho. Ela simplesmente diz “ok” (lit. ne) como se estivesse enfeitiçada ou algo do tipo. Talvez seja a pancada na cabeça. Ou simplesmente o olhar ferrenho de Lee Jin Wook – ahahaha.

Min Young pede desculpas em seguida já que ele fica irritado com sua resposta. E ao invés de limpar sua barra, ela diz que ele é realmente incrível, e fala super bem – ela gosta de homens que falam tão bem quanto ele. E sem vergonha alguma, pergunta se ele está comprometido, porque ela não está.


Em resposta ele a chama de idiota e se pergunta como ela conseguiu o emprego. Ao que ela esconde o rosto, embaraçada. HÁ, adoro a Min Young antiga, tragam-na de volta!


De volta ao presente ele diz que agora consegue lembrar-se uma a uma, as palavras que ele disse e mesmo não sabendo o que é isso, sente muita falta.

Mais tarde, ao acordar, Min Young fica ainda mais confusa ao se lembrar do padrasto da linha original, o advogado de Boston. Sun Woo diz que é tudo culpa sua e desculpando-se, sugere que os dois fujam para um lugar onde não possam encontrá-los. Ou melhor, sugere três alternativas. (1) Se ela quiser eles podem viver juntos em algum lugar distante. (2) Ou então se ela decidir que eles permaneçam como família, ele será um bom samchon para ela. (3) Ou ainda se ela quiser encontrar-se com ele de vez em quando sem ninguém saber (RAWR), por ele tudo bem. O que ela decidir, está decidindo.


Mas essa é uma resposta que Min Young não está pronta para dar, ela apenas permanece em silencio com lágrimas nos olhos e começa a tremer, ao que ele deixa o assunto de lado e sugere que ela volte a tomar o remédio para febre, mas que coma algo antes e sai para verificar isso.


O jornalista fica perdido em pensamentos e só volta a si quando o micro-ondas dispara o alarme. Ao voltar para o quarto, ele encontra Min Young desacordada, que aparenta ter chorado até dormir. De saída com a bandeja, Sun Woo nota a mensagem do violão desaparecer – é ele próprio em 93 apagando e escrevendo outra coisa no lugar. “Você recebeu?”. “O quê?” – pergunta Sun Woo em voz alta no presente. “O que eu lhe enviei”, termina a mensagem. Sem poder se lembrar, o jornalista vai atrás de seu diário e lê o que precisa saber.



1993.
Sun Woo está organizando suas coisas quando encontra um envelope da DEPOL de Chongro. Nesse momento a noona diarista entra com seu lanche e ele pergunta sobre o envelope. Ela responde que é dele, e que a polícia devolveu tudo o que recolheu de evidência depois que as investigações terminaram (e provavelmente o caso foi encerrado).


E eis que dentro da embalagem está o cilindro dos incensos, agora completamente tostado, mas inteiro e com as 2 últimas varetas. Imediatamente ele pergunta para noona se isso é dele, ao que ela se espanta que não seja, até suas digitais foram encontradas no objeto. A única evidência, aliás, que não se perdera completamente no incêndio.

Imediatamente em 2013, Sun Woo remexe nas caixas guardadas no fundo de seu armário, e como mágica, lá está o cilindro são e salvo. Dentro da embalagem plástica junto com o cilindro há um pedaço de papel com um recado. Sun Woo/93 percebeu que não sendo seu, mas tendo suas digitais, significava que deveria ser dele, Sun Woo/2013, certo? E o rapaz ainda o lembra de manter sua palavra e ir vê-lo.


No dia seguinte Young Hoon chega ao hospital e nota que Suh Joon está abatido. O jovem médico não consegue falar com Min Young e está seriamente preocupado. No meio da conversa Young Hoon recebe uma ligação de Sun Woo pedindo que ele vá até sua casa por causa de Min Young, mas que ele não conte nada a ninguém sobre isso.


Ao chegar a casa do amigo, ele já está de saída. Os dois conversam ali fora. Ele diz que Min Young lembra de tudo e em poucos dias ela provavelmente saberá de tudo, por isso, assim que ela acordar, que ele converse com a jovem – já que o amigo sabe sobre tudo também. Young Hoon então pergunta onde o amigo está indo e ele responde que vai se encontrar com Jung Woo. Vemos o resto da conversa somente depois enquanto Sun Woo a relembra enquanto dirige.

Young Hoon pergunta o que ele pretende fazer e Sun Woo afirma ter pensado em abandonar tudo e fugir, os dois são repórteres conhecidos, o escândalo seria enorme. O amigo tenta racionalizar e o outro concorda que não daria certo, ele provavelmente seria infeliz, mas é sua melhor saída... isso é, era sua melhor saída até os incensos retornarem para ele – e mostra o objeto para o amigo.


Voltamos com Young Hoon tendo calafrios ao pensar nisso. Ele está injetando algo em Min Young quando ela acorda e chama por Sun Woo, usando a palavra sunbae e a diferença não passa despercebida por ele. Ela pergunta se ele já sabia que Sun Woo não era seu tio e assim que ele afirma saber, ela se diz aliviada por comprovar que não está pirando, mas em seguida pergunta por que então o médico a apresentou outro cara, se ele sabia. Ela afirma que não pode se casar, ela já é casada.


Young Hoon em seguida liga para Sun Woo e implora que ele não use os incensos de forma alguma, é uma maldição, ele não pode cair em tentação e arruinar sua vida mais uma vez, será que ele não tem medo? O jornalista diz que está com medo, mas seu medo maior não são as mudanças que ele causa, mas sim as mudanças que ele não espera depois que já está conformado com seu destino - como Min Young lembrando tudo de repente.

Ele se preocupa que isso aconteça com mais alguém, ainda mais agora com todas essas mudanças. Ele brincou de ser Deus, mas não o é, não pode controlar nada, embora haja uma forma de tentar colocar as coisas de volta em seu devido lugar: usando os incensos, ou eles não teriam retornado. Para ele, ainda há algo por ser feito.


Young Hoon pergunta o que ele pretende dizer a Jung Woo. O jornalista responde que dirá tudo e hyung tomará a decisão por eles, afinal, os incensos pertenciam à ele em primeiro lugar (e ele provocou toda essa confusão), nada mais justo.

No hospital, Suh Joon que continua preocupado com o sumiço de Min Young, resolve falar com o futuro sogro sobre o que está acontecendo, pensando se não seria bom contar a mãe da jovem. Jung Woo diz que não e basicamente o manda esperar mais. Assim que o jovem médico sai, ele telefona para a filha. Sem sorte.


Imediatamente depois alguém bate a sua porta, é Sun Woo. Jung Woo fica surpreso pela visita, tendo imaginado que o irmão se manteria longe. De repente, uma ideia passa por sua mente e ele interrompe o que ia dizendo e repensa os motivos de Sun Woo – deve ser por causa de Min Young, certo? Ele comenta sobre a briga e o casamento chegando em 2 dias.

Sun Woo o corta anunciando que Min Young está em sua casa se recuperando de uma febre e não irá casar-se já que ela já é casada com ele (Sun Woo) e até mesmo informa que eles já tiveram sua lua de mel.


O irmão pergunta várias vezes o que ele quer dizer, já que nada disso faz sentido, mas Sun Woo compreende que é difícil mesmo de acreditar e segue esclarecendo que não há nada de errado (nada de incesto) porque o pai da garota é um advogado em Boston, ou seja, eles não são parentes de verdade.

Ainda em choque, Jung Woo continua ouvindo a explicação do irmão sobre como isso tudo é possível, apresentando o agora queimado cilindro dos incensos e afirma que há um ano atrás ele, hyung, morreu no Himalaia à procura daquilo.


A cena corta e Sun Woo já está no prédio da CBM e recebe uma reprimenda gaiata de Diretor Oh, que está em bons espíritos porque a audiência do jornal tem ido bem.


Sozinho na redação o jornalista telefona para o BFF perguntando por Min Young, que está dormindo. Young Hoon está preocupado com Suh Joon que quer chamar a policia, mas Sun Woo pede que eles esperem mais um pouco até que hyung tome sua decisão a respeito dos incensos.

O médico pergunta o que ele contou e o outro afirma que disse absolutamente tudo. Segue para Jung Woo sentando em um banco público sozinho, pensando seriamente sobre algo enquanto a câmera gira ao seu redor.


Flashback. Vemos como se seguiu a conversa entre ele e o irmão ainda a pouco. Ele conta como ele mesmo (Jung Woo) foi atrás dos incensos-máquina-do-tempo no Nepal, e que mais tarde ele se deu conta das coisas que o irmão pretendia consertar no passado e resolveu realizá-las em seu lugar (dando a Min Young/Shi Ah o telefone do rapaz lá em 92).


Flashback (dentro do flashback?). Jung Woo pergunta a Shi Ah como ela sabia seu telefone e a garotinha responde que um homem que ele acabara de conhecer lhe dera.

Voltando para a conversa, Sun Woo prossegue dizendo que ao tentar salvar Papai Park em seu lugar, viu com seus próprios olhos o que aconteceu. E tanto a cena em que ele testemunha o irmão no consultório quanto a que ele corre atrás de hyung depois que ele foge do hospital passa novamente.

De volta a cena de hyung em frente ao rio Han, ele continua lembrando tudo o que vem acontecendo e juntando as peças com o que Sun Woo disse na conversa.

Voltamos para a conversa: o irmão mais novo sabe que foi um acidente e ele não teve culpa, mas o fato de ter se deixado pressionar por Choi Jin Chol e não ter pagado por seu crime é algo que ele ainda não é capaz de perdoá-lo por.


Jung Woo desaba chorando pela culpa e de repente ouve a proposta: ele teria a coragem de pagar por seu crime? Pois se estiver disposto, Sun Woo voltaria no passado novamente e deixaria tudo em seu devido lugar, mas para isso, hyung tem que concordar. O médico anoitece à beira do rio pensando.

Passam pouco das 7 da noite, quando hyung finalmente telefona para Sun Woo dizendo que mesmo parecendo estranho, ele acredita em tudo o que o irmão contara. E diz que agora também compreende o que houve consigo; quando jovem ele achava que poderia esquecer tudo o que se passou, mas não pode e é torturado dia a dia pelas lembranças, sem uma noite sequer de sono tranquilo.


Ele diz também lembrar de ter sofrido tão quanto em sua outra vida (a linha temporal original do show) – quando era o irmão sem-rumo – sempre tendo vontade de se entregar, mas nunca sem a devida coragem, só a culpa consumindo-o. Sabendo que não é qualquer um que tem a oportunidade de poder reverter esse tipo de destino, ele concorda em tentar outra vez, se Sun Woo voltar e conversar com o Jung Woo daquela época, ele será capaz de convencê-lo.


Vemos Sun Woo editar uma fita VHS em seguida – possivelmente aquela que contem as filmagens da noite do crime. Voltamos para a conversa telefônica. Jung Woo pergunta se tudo voltará a ser como antes depois que ele voltar à 93. O irmão diz não saber, as coisas não saem como ele planeja, podendo mudar completamente. Hyung concorda e pede que ele se apresse, pois seu casamento (lá atrás, 20 anos antes) está chegando e ele prefere que tudo aconteça antes, assim Yoo Jin não sofrerá tanto. Awn, ele realmente gosta muito dela.

Quase uma hora depois, o jornalista se veste para apresentar o jornal e pensa na conversa com o irmão. Em mais este extrato, vemos Jung Woo dizendo que mesmo que hoje seja seu último dia nessa vida (leia-se essa 2ª linha temporal) está tudo bem para ele, tendo sempre sentido que havia algo fora de lugar e ainda quando soube sobre sua própria morte no Himalaia, pensou que parecia bem sua cara.


Enquanto isso Jung Woo e Yoo Jin se reúnem para jantar fora. Ela se surpreende e confessa que pensou ter esquecido seu aniversário de casamento, mas esse é em 2 semanas. Ela aproveita e pergunta se ele falou com Min Young já que ela não, mas ele desconversa dizendo que ela deve estar ocupada. Parece que ele está se despedindo dela, augh, porque show você gosta de torturar seus personagens?


Pensando na dica que Jung Woo dera – sempre esteve na loja de Yoo Jin até às 9 da noite – Sun Woo observa as horas, 7:50. Ele aproveita que Young Su (o outro jornalista júnior que eu nunca acertava o nome) está passando pelo corredor e pede que ninguém o incomode pelos próximos 30 minutos, pois ele vai tirar uma soneca.


Dududum – alerta de mensagem. Young Hoon quer saber às quantas anda o plano. Sun Woo responde que está de partida e que ele não se surpreenda quando as coisas voltarem ao normal. O amigo escreve novamente preocupado que sua saúde acabe arruinada outra vez. Sun Woo simplesmente ignora esse último SMS e segue para 1993.

1993.
Nesse momento, Yoo Jin está de saída reclamando que Shi Ah ainda não voltou e já passou da hora. Jung Woo fica na loja e recebe um telefonema que não parece coisa boa. Em seguida dá uma saída e encontra-se com Choi em um beco escuro qualquer. Desconfiado, Choi olha para os lados antes de tirar de seu casaco uma fotografia com o rosto de Sun Woo. AHN?! 


Choi pergunta se o rapaz reconhece o homem na foto, mas o jovem não tem ideia de quem seja. Paralelamente em 2013, Jung Woo relembra esse momento durante seu jantar (Choi lhe diz que caso o veja novamente, contate-o de imediato, pois eles precisam se livrar da testemunha) preocupa-se e tenta falar com o irmão, mas é tarde, ele já está “viajando” e deixou seu celular para trás e de qualquer forma nesse drama, a roteirista resolveu que a cobertura do sinal não volta no tempo junto com quem viaja.

Em 93, hyung volta para a loja, concentrado na foto em suas mãos. Ele entra (Wind of Change do Scorpions toca ao fundo) e de repente nosso viajante chama o nome do rapaz. Jung Woo olha e imediatamente o reconhece e o aviso de Choi ecoa em sua mente.


COMENTÁRIOS

E voltamos mais uma vez para outra rodada de verdade & consequência. Nine não perdoa ninguém viu, vou te contar! Depois de Sun Woo experimentar ter sua vida posta de cabeça para baixo e adaptar-se as mudanças que acabara provocando, chegou a hora de vermos mais alguns personagens passando pelo mesmo dilema, ‘negar, negar, negar’ vs. ‘surtar’ vs. ‘aceitar’.

Min Young teve sua dose de confusão bem mostrada no episódio anterior e basicamente parece estar se agarrando fortemente as lembranças da primeira linha temporal. De modo que me pego imaginando se essas lembranças são tão fortes assim, ou se é apenas Min Young percebendo que seu carinho por Sun Woo nessa realidade é apenas o reflexo brando do que ela sentia por ele quando eles eram apenas dois colegas de trabalho.

Até certo ponto ela deve ter sentido que havia algo especial no jornalista, mas somente depois da revelação, ela é capaz de olhar para si e pensar, "Ahhh, então era isso". Mais marcante ainda é quando ela diz que apesar de não saber o que isso tudo significa, sente falta. Oh garota, você praticamente definiu a ideia de saudade, sabia?

Jung Woo é outro que também passou pelo teste e pelo visto se saiu melhor que a ‘filha’. Achei genial ele admitir que apesar de ter uma vida boa, sempre sentiu que havia algo errado. E o errado entra em todas as interpretações possíveis. Pode ser a culpa que não o deixa se sentir confortável dentro de si mesmo e daquilo que ele sonhava para si (a medicina, o casamento, a família) assim como pode ser algo lhe dizendo que essa não é sua vida de verdade. Ou seria por acaso o fato de que hyung deveria estar morto?


O que é real, e o que não é? Interessante como esse show adora brincar com as definições de “real” e “conhecimento”. Estariam os dois ligados, no sentido de, só posso considerar real, ou verdadeiro, aquilo que sei, existe/existiu? Por acaso vamos descobrir que estamos vivendo em mais de uma realidade. Hum, não tem uma teoria sobre isso em algum lugar?

Imagens: tvN/9

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